quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Desastres naturais



Guiné-Bissau e Timor Leste entre os países com “mais alto risco”
 
Bissau, 18 Dez 14 (ANG) – A Guiné-Bissau e Timor leste figuram entre os países com mais alto risco de desastres naturais, revela a rádio das Nações Unidas citando um relatório publicado pela Universidade da ONU.

Em relação aos países da língua portuguesa, a Guiné-Bissau se encontra na 15ª posição, Timor Leste na 11ª e o Brasil no lugar 119, numa lista que inclui 171 países.

De acordo com este informe, o sítio com maior risco no mundo é o Vanuatu, no Pacífico Sul, seguido da República das Filipinas.

O relatório considera ainda  os factores como a “vulnerabilidade de um país e sua exposição à riscos naturais” para determinar a colocação no ranking de nações no mundo com base em seu risco de desastres.

Este ano o foco do documento  foram as "cidades como áreas de risco", independentemente de ser áreas urbanas ou rurais.

O referido relatório refere que o “desenvolvimento ajuda a mitigar o risco de desastres”.

Segundo a publicação, há 28 "megacidades", com mais de 10 milhões de habitantes, hoje no mundo. Entre as 13 maiores cidades, com mais de 15 milhões de pessoas está São Paulo, cidade brasileira.

Entretanto, de acordo com uma pesquisa feita pela ANG, em 2013  um documento da autoria do Consultor guineense Alziro da Silva, intitulado Estratégia Nacional de Gestão de Riscos de Catástrofes  conclui que apesar dos esforços consentidos pelo governo, o quadro político estratégico e institucional em matéria de prevenção e redução de riscos de catástrofes continua ainda incipiente.

A título de exemplo, o referido estudo cita o naufrágio da piroga “Quinara II” ocorrido em 2012, no qual morreram dezenas de pessoas, como prova de falta de coordenação e  fraca capacidade de resposta das instituições nacionais envolvidas em situações de emergência e desastres.

O mesmo estudo aponta, como acções prioritárias para fazer face  aos desastres naturais, o desenvolvimento de mecanismos institucionais para a gestão de riscos e catástrofes, o reforço de capacidades a longo termo, nos planos nacional, regional e comunitário e o  desenvolvimento dos mecanismos financeiros sustentáveis.

 ANG QC/SG

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