Acordo de Paris motiva leituras diversas
Bissau, 14 Dez 15 (ANG)- A adopção na noite de domingo, em Paris de um acordo vinculativo mundial contendo o aquecimento do planeta provoca reacções diversas junto da sociedade civil.
A ong moçambicana Justiça ambiental declara-se insatisfeita com um acordo que julga pouco ambicioso e vinculante. Já a organização portuguesa Quercus aplaude a ambição do documento.
O Acordo de Paris obtido no âmbito da COP21 foi saudado por todo o planeta como um passo histórico permitindo conter o aquecimento climático abaixo dos dois graus centígrados.
Um documento que prevê uma avaliação das emissões de gases de efeito de estufa de 5 em 5 anos e um fundo de 100 mil milhões de dólares em prol do acesso às energias renováveis para os países em vias de desenvolvimento.
Aplausos, beijos, abraços e lágrimas marcaram a adopção do Acordo de Paris para o clima às 19h26, hora local, no Centro de conferências do Bourget.
Laurent Fabius, chefe da diplomacia francesa, afirmou na altura não haver nenhuma oposição à adopção deste instrumento vinculativo visando conter o aquecimento do planeta a menos de dois graus centígrados.
Presentes estavam o secretário-geral da ONU, o presidente francês, obviamente, mas também personalidades como Al Gore, ex vice-presidente norte-ameridano, que muito se empenhara no movimento ecológico mundial.
Todos eles saudaram um momento histórico para o planeta, rumo a uma redução drástica das emissões dos gases com efeito de estufa.
Paris marca uma etapa importante das conferências da ONU com um acordo vinculativo, saudado mesmo pelas organizações não-governamentais ambientalistas.
Marcado fica já o encontro para o ano na cidade marroquina de Marraquexe, para nova COP.
ANG/RFI
Sem comentários:
Enviar um comentário