terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Debate sobre Programa de Governo


Cidadãos guineenses exortam deputados a pensarem no interesse do povo

Bissau, 22 Dez 15 (ANG) – Vários cidadãos guineense pediram aos deputados para porem de lado os seus interesses pessoais e pensarem nas dificuldades que o povo esta a passar.

Esta posição ficou conhecida hoje durante uma auscultação feita pela ANG à alguns cidadãos nacionais, a propósito do programa do governo que esta em discussão e que eventualmente, poderá ser hoje votado.

O cidadão Alancír da Silva, por exemplo, lembrou que se deve projectar o futuro do país, promovendo o desenvolvimento, a paz e  estabilidade para assim a próxima geração  poder usufruir de uma convivência pacifica.

Já a cidadã Jacira dos Santos referiu ser necessário um consenso entre os deputados para aprovar o programa de governação de modo a evitar os problemas no futuro.

"Para o bem da Guiné-Bissau, o interesse do povo  deve estar acima dos interesses de cada indivíduo", concluiu.

Por sua vez, Fernando Cá,  disse que a aprovação do programa de governação pelos deputados significa pensar no interesse do povo.

"Se o programa da governação não for aprovado, seremos nos a pagar no final de tudo. Então, assim sendo, peço aos nossos representantes para pensarem no povo", apelou Fernando Cá.

Necas da Silva, igualmente questionada, advertiu que a não aprovação do programa será um grande prejuízo para o povo e chamou a atenção dos parlamentares no sentido de promoverem um ambiente de tranquilidade ao povo guineense, através da paz e estabilidade, aspectos essenciais para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.

Os deputados reunidos na Assembleia Nacional Popular (ANP) cumprem o segundo dia da discussão e eventual aprovação do programa de governação do executivo de Carlos Correia.

Entretanto, o receio da população advém do facto de alguns deputados do próprio partido que sustenta o governo terem declarado que irão votar contra o documento.

Discursando segunda-feira no parlamento, Carlos Correia disse ser o mesmo programa que os mesmos deputados haviam aprovado em 2014, com o então Primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira demitido em Agosto último pelo Presidente Mário Vaz. 

ANG/AALS/JAM/SG

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