segunda-feira, 7 de dezembro de 2015



UPA/ambiente
Parlamentares recomendam tratamento das mudanças climáticas como imperativo de desenvolvimento

Bissau,07 Dez 15 (ANG) - A União Parlamentar Africana (UPA), que esteve reunido de 5 à 6 de Dezembro em Bissau, no âmbito da sua 38ª Conferência e da 67ª Sessão, recomendou aos parlamentos africanos a tratarem as mudanças climáticas como um imperativo de desenvolvimento.
Foto família dos participantes no encontro de Bissau

No relatório da segunda Comissão sobre "os países africanos face aos efeitos negativos das alterações climáticas"  reafirmou-se a necessidade de uma abordagem integrada e sustentável para a gestão dos recursos naturais, a produção agrícola e a evolução demográfica.

Prevê-se  medidas que visam a redução da vulnerabilidade e dos riscos de catástrofes como parte integrante do processo de planificação e desenvolvimento.

A UPA apela ainda aos parlamentos e governos africanos para adoptarem políticas públicas que reforcem a transição para um modo de desenvolvimento mais resiliente às alterações climáticas e à fraca emissão de carbono  com vista a promover a protecção do ambiente.

Pede aos parlamentos africanos que façam todos os passíveis para inscrever  na legislação nacional os acordos internacionais relativos às alterações climáticas.

A UPA solicita aos países africanos a promoverem  iniciativas sub-regionais e regionais que visem a coerência das políticas e legislações nacionais a fim de facilitar, entre outros, a gestão comum dos recursos naturais e reforçar a luta contra a desflorestação, a desertificação e degradação dos solos e o comércio ilícito da madeira bem como apoiar iniciativas que protegem e promovem a conservação das florestas.

Num outro documento denominado de "Declaração de Bissau", a UPA recomenda a adopção de uma estratégia a curto prazo que possa prevenir os actos de terrorismo através da troca de informações, de experiências, da educação, da participação dos jovens e da promoção da cultura de paz como  meio de combater a violência e o terrorismo no continente.  
ANG/ÂC/SG   

 


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