Casos de morte pela doença baixaram em 47 por cento
Bissau, 25 Abr 16 (ANG) – A ministra da Saúde Pública revelou hoje que casos de mortes por causa do paludismo na Guiné-Bissau baixaram em 47 por cento na Guiné-Bissau, devido ao uso de mosquiteiros impregnados, segundo o Relatório Mundial da OMS de 2014.
Cadi Seide que falava na cerimónia comemorativa do Dia Mundial de Luta contra Paludismo que se assinala hoje em todo o mundo, disse que o tema deste ano, ”Acabemos com o paludismo para o bem de todos”, foi escolhido porque trata-se de uma ocasião de reflexão de todos os implicados na luta contra este flagelo.
Afirmou que a transmissão do paludismo está presente em seis regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS) e que geralmente a população susceptível de ser infectado com o parasita, se eleva para mais de três biliões de pessoas no mundo.
“O risco da epidemia da malária é muito alto nas regiões africanas da OMS, visto que 90 por cento das mortes no mundo são registadas nesta zona. As crianças menores de cinco anos representam 78 por cento de óbitos,” informou Cadi Seidi.
Por sua vez, e em nome do representante da OMS na Guiné-Bissau, Inácio Carvalho de Alvarenga disse que os casos e as mortes devido ao paludismo na África diminuíram entre 2000 a 2015, para 42 e 66 por cento, respectivamente.
Inácio Alvarenga referiu que a OMS, em colaboração com seus parceiros, elaborou um documento de Estratégia de Combate ao Paludismo em África para 2016/2030.
O director geral de Prevenção e Promoção da Saúde Nicolau Quintino de Almeida disse que em 2015 registaram cerca de cento e quarenta e três mil casos de paludismo no país dos quais 30 por cento são crianças menores de cinco anos.
Informou ainda que em 2015 registaram cerca de 500 óbitos, em que 133 casos são crianças menores de cinco anos e que correspondem a 28 por cento do total.
Nicolau Almeida apela a população guineense para colaborarem na luta contra o paludismo.
ANG/JD/JAM/SG
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