OMS lança apelo aos países para
erradicar o paludismo
Bissau, 20 Abr 16 (ANG)- A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um
apelo aos países para implementarem medidas concretas e multissectoriais a fim
de mobilizarem os recursos adequados para pór fim ao paludismo.
Este apelo vem expresso numa mensagem da directora
Regional da OMS para a África Matshidiso Moeti, por ocasião do Dia Mundial de
Luta Contra o Paludismo, a assinalar-se no dia 25 deste mês, sob o tema “Acabar
de vez com o paludismo”.
O documento sublinha a necessidade de acelerar e
manter os esforços para derrotar o paludismo, para tal deve-se aproveitar os
êxitos do passado e redobrar os esforços na luta contra esta doença que
continua a devastar e a empobrecer as famílias e os países da Região.
Refere que durante a última década a solidariedade e
as acções a nível mundial para derrotar o paludismo resultaram numa redução no
número de casos entre 200 em 2015, os casos e os óbitos devidos ao paludismo em
África diminuíram 42 e 66 porcento, respectivamente na Região Africana.
Realça ainda o extraordinário compromisso individual
das pessoas, agregados familiares, das comunidades, dos profissionais de saúde,
das autoridades nacionais e dos parceiros que tornaram possível este feito.
Embora se tenham realizado progressos assinaláveis, o
paludismo continua a ser um dos grandes desafios de saúde pública e para o
desenvolvimento em África, onde ocorreram mais de 80 porcento dos casos e 90
porcento de óbitos a nível mundial em 2015.
Para além destes, treze dos quinze países que
comportam 80 porcento dos casos estimados de paludismo a nível mundial são
países africanos.
“ É preciso fazer muito mais para alcançar a nossa
visão de pôr um fim ao paludismo na Região Africana. Felizmente, a
solidariedade mundial existente para um mundo livre do paludismo foi aumentada
graças os Objectivos de Desenvolvimento Sanitário (ODS) para acabar com o paludismo
até 2030†realça a mensagem.
A OMS indica que, em colaboração com os seus
parceiros, elaborou a Estratégia de Combate ao Paludismo em África (2016-2030),
a qual proporciona uma plataforma regional, para coordenar a acção com vista a
se alcançar uma África livre do paludismo.
Para além destas, reitera que vai prestar apoio aos
países da Região para, entre outras acções, melhorar as bases factuais para a
focalização das intervenções, coordenar e facilitar uma plataforma regional
robusta para a responsabilização de todos os intervenientes. ANG/Angop
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