segunda-feira, 11 de abril de 2016

Saúde Pública


Sindicatos do sector ameaçam com nova paralisação 

Bissau,  11 Abr 16 (ANG) -  O sector sanitário guineense poderá ficar de novo paralisado  entre os dias 13 e 29 do mes em curso, se até lá não  houver entendimento entre os sindicatos e o governo sobre as exigências dos grevistas.

Falando em exclusivo hoje à Agencia de Notícias da Guiné – ANG, Domingos Samy anunciou que as partes irão se reunir ainda esta tarde com visando   a assinatura de um acordo. 

"Caso contrario iremos à greve", sublinhou tendo lamentado o facto de os últimos encontros de negociação com o executivo terminarem  em fracassos.

Domingos Samy exige a presença de um  representante do governo com poder de decisão e não meros intermediários, a semelhança do que tem acontecido nas ultimas reuniões .

Os sindicatos exigem, entre outros, o pagamento de 15 meses de subsídios de isolamento, 10 meses aos novos ingressos e reclassificação dos técnicos promovidos.

Este sindicalista disse que durante a greve será garantida o serviço mínimo em todos os Hospitais e centros de saúde do país.

Domingos Samy informou que os sindicatos do sector da saúde, nomeadamente (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde(STS), (Sindicato Nacional de Enfermeiros , Técnicos de Saúde e Afins(SNETSA) e Sindicato de Quadros Superiores de Saúde(SINQUASS) mantiveram um encontro com o Secretario de Estado de Orçamento na quarta-feira passada , tendo este prometido a satisfação de algumas reivindicações.

“A Secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais prometeu para breve pagar subsídios de instalação aos novos ingressos, de vela ao pessoal menor e os restantes meses,  o mais tardar até ao final deste mês”, explicou Domingos.  

O sindicalista disse que neste encontro a Secretaria de Estado de Orçamento prometeu fazer tudo para a reactivação da comissão técnica do sector.

“A comissão que se prevê reactivar irá proceder  a revisão da proposta de reajusto salarial que entregamos ao governo há dois anos”, explicou.

Domingos Samy salientou que é preciso trabalhar dados de todos os funcionários do Ministério da Saúde sobre a nova proposta antes da sua aplicação em parceria com os Ministérios da Finança e da Função Pública.

Este responsável disse que, no documento, os sindicatos propõem, entre outros, a criação de um subsídio de risco, de chefia e a fixação de 65 mil  francos CFA como salário mínimo para funcionários da saúde.

Domingos Samy apelou os seus associados a manterem-se firme enquanto não houver um comunicado dos três sindicatos a decretar o fim da greve. 

O sector da saúde  está em greve desde o dia 04 do corrente e a paralisação deve terminar terça-feira, dia 12.

ANG/LPG/JAM/SG

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