Presidente da AIGB pede criação de Secretaria de Estado de Caju
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné Fernando Flamengo considerou o caju o ouro do país, porque eh a actividade que mais receita dah ao estado.
Flamengo disse que os exportadores correm vários riscos durante a campanha de caju fazendo contratos, hipotecas, empréstimos, pagam aos produtores e intermediários, em fim, são os únicos pagadores em todas as vertentes e em troca ganham um lucro mínimo ou as vezes perdem dinheiro.
“Apesar da extinção do FUNPI, ainda existe pagamentos de algumas taxas de exportação, afirmando que a Guiné-Bissau é o único país do mundo com taxas de exportação”, informou Fernando Flamengo.
Por outro lado, lamentou os impostos que os exportadores pagam ao Estado durante a campanha de cajú num valor que oscila entre 80 {a 100 dólares por toneladas e ganham um lucro de 10 ou 15 dólares pela mesma quantia, restando com contas a pagar e adiantamentos.
Fernando Flamengo disse que as vezes os intermediários não pagam as dívidas contraídas porque não existe segurança e a justiça funciona a meio gás no país, e que os empresários ficam penhorados.
Fernando Flamengo pediu que haja um regulamento sobre a campanha de castanha de caju para todos os intervenientes, para que os exportadores possam celebrar seus contratos com os compradores e os bancos financiadores.
ANG/JD/SG
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