Líbia necessita de
"Plano Marshall" para sua reconstrução
Bissau, 15 Abr 16 (ANG)- A Líbia necessita de um "Plano
Marshall" para a sua reconstrução econômica, declarou quinta-feira o
vice-presidente do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional líbio,
Moussa Koni.
Koni falava depois do lançamento, na capital tunisina,
de um Fundo de estabilização da Líbia que recebeu uma contribuição de 20
milhões de dólares americanos de países doadores.
O Fundo foi lançado sob iniciativa do Governo de União
Nacional, apoiado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
e pela comunidade internacional em geral.
Beneficiou de contribuições da Alemanha, que prometeu
10 milhões de euros para dois anos, dos Estados Unidos (dois milhões de dólares
para o primeiro ano), da Itália (dois milhões de euros para o primeiro ano), do
Reino Unido (um milhão de dólares para o primeiro ano), do Qatar (dois milhões
de dólares americanos), da Noruega (um milhão de dólares americanos) e da Suíça
(250 mil dólares americanos).
Num tweet na sua conta pessoal, o vice-presidente do
Conselho Presidencial indicou que a Líbia necessita dum projecto global que
injecte grandes fundos para a sua reconstrução.
Saudou os altos responsáveis pela Iniciativa da
reunião na Tunísia com vista ao apoio internacional às prioridades do Governo
de União Nacional.
Segundo Koni, este encontro realizou-se num momento
crítico da Líbia a níveis político, de segurança e económico, assegurando estar
consciente da grande responsabilidade e da natureza dos desafios, sobretudo no
que diz respeito ao contexto político e social muito complexo, bem como às
condições económicas e financeiras críticas.
O "Plano Marshall" é um projecto económico,
que foi lançado para a reconstrução da Europa depois da Segunda Guerra Mundial,
desenvolvido pelo general George Marshall, na altura chefe do
Estado-Maior-General das Forças Armadas dos Estados Unidos.ANG/Angop
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