quarta-feira, 20 de abril de 2016

Ensino público


Governo analisa problemática do sistema com actores sociais 

Bissau, 20 Abr 16 (ANG) – O Ministério da Educação Nacional (MEN) promoveu hoje um encontro com  os parceiros e atores sociais do sector no qual estão em analise  os problemas do ensino na Guiné-Bissau.

Em declarações à imprensa, a ministra da Educação Nacional, Maria Odete da Costa Semedo disse que o referido encontro tem como tema a “Educação em Análise" bem como as perspectivas e os desafios. 

“O Ministério da Educação pretende propor aos parceiros sociais um fórum denominado, “Focal Educação”, onde passam a ser discutidos todos os problemas e  desafios do sistema educativo”, disse a ministra.

Odete Semedo disse que houve mais de onze reuniões para que  o Sindicato Democrático dos Professores abandone a  acção grevista que leva a cabo, mas que não surtiram efeito.

Afirmou que o Ministério da Educação tenta com a iniciativa conseguir a cedência do Sindeprof em alguns pontos de reivindicação nomeadamente em relação a exigência de aumento do salário mínimo dos professores para 162 mil francos cfa. 

Falando das diligências para a suspensão da greve no ensino, a ministra referiu  que pediram igualmente  a mediação  do Ministério da Função Pública, da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) e da Confederação dos Sindicatos Independente na mediação.

 Aquela responsável afirma ter convidado os dois sindicatos  dos professores para se sentarem a mesma mesa a fim de  analisarem a situação do Memorando do Entendimento que foi assinado, para ver os pontos que foram cumpridos e os que não foram .

Segundo Maria Odete Semedo, durante a apresentação dos temas vão proceder ao balanço do que o Ministério da Educação tem feito desde a formação dos professores, construções de escolas, pagamentos de salários em atraso aos docentes desde 2011 à esta parte, e as dívidas auditadas. 

O ensino público observa desde segunda-feira a segunda onda de greve, decretada por um dos sindicatos dos professores, o Sindeprof, que reivindica, entre ouros, o pagamento de dividas em atraso e aumento do salário mínimo no sector do ensino. 

ANG/JD/JAM/SG



Sem comentários:

Enviar um comentário