ONG VIDA empenhada na diminuição da
mortalidade materna infantil no país
Bissau, 16 Ago 17 (ANG) - A Organização Não Governamental internacional “VIDA”,
tem contribuido, há cerca de 20 anos, para a diminuição da mortalidade materno/infantil, neonatal e
infanto/juvenil na Guiné-Bissau, disse hoje à ANG a sua representante no país, Helena Areal.
“De 1998 à 2012, a área geográfica
da nossa intervenção foi essencialmente no subsector de saúde de S. Domingos,
no qual desenvolvemos actividades tais como a reabilitação de cerca de 52
Unidades de Saúde Comunitária e capacitação dos Agentes de Saúde Base e
Matronas”, realcou.
Acrescentou que VIDA desenvolveu igualmente no sub-sector de saúde de S.
Domingos um apoios directos à gestão e reabilitação dos Centros de Saúde e
formação dos seus técnicos, apoio financeiro e técnico à implementação das
actividades de estratégia avançada, construção e dinamização de um Centro
Comunitário de Saúde Materno/Infantil.
“Apoiamos a construção e gestão de
3 casas das mães e um projecto-piloto de mutualidades de saúde em 8 tabancas de
Suzana e Varela”, acrescentou.
Ao nível de Bissau,
segundo Areal, a ONG Vida começou a actuar
a partir do ano findo tentando adaptá-la às experiências feitas no interior.
“Neste momento, estamos a formar mais
agentes de saúde comunitária em Bissau. Assim que terminarem passaremos a
totalizar mais de mil activistas para o sector autónimo de Bissau, 250 para
Biombo e 520 em Cacheu”, informou.
A representante explicou que os referidos agentes serão distribuídos junto
aos agregados familiares para promoverem
um conjunto de 16 práticas essenciais, incluindo as promocionais, preventivas e
curativas, atenção integrada às doenças da infância e vigilância.
Sublinhou que o foco destas intervenções serão crianças menores de cinco
anos e mulheres grávidas, as quais serão sensibilizadas sobre a importância da
amamentação exclusiva, e dos alimentos adequados, entre outras.
“O presente projecto inclui ainda um estudo de
impacto dos diferentes sistemas de incentivo aos Agentes de Saúde Comunitária.
No âmbito deste estudo serão elaboradas, implementadas e avaliadas, diversas
formas de incentivo não-monetário, tal como a motivação intrínseca, estatutos
social e informação comunitária”, afirmou aquele responsável.
Todas estas acções foram subvencionadas por UNICEF (no âmbito do PIMI,
programa financiado pela UE) e com o co-financiamento do Camões I.P. e da
Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com o governo da Guiné-Bissau através
do Ministério de Saúde.
ANG/AALS/JAM/SG
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