segunda-feira, 25 de junho de 2018

Agricultura


Presidente da República pede mais investimentos no sector 

Bissau, 25 Jun 18 (ANG) - O Presidente da República pediu este fim-de-semana mais investimentos na área de agricultura por parte de empresários nacionais e estrangeiros para que o país possa atingir a auto-suficiência alimentar e aumentar a  exportação.

José Mário Vaz falava aos jornalistas após ter visitado as instalações do primeiro bloco da empresa de horticultura denominada Agro-Safim, situada no próprio sector e do segundo bloco nas zonas da povoação de Portugole, na região de Oio. 

“Este é o momento oportuno para investir na Guiné-Bissau porque é um país estável, com um solo bastante rico e que pode gerir rendimentos para o bem do país e das populações. Digo isso porque sei que muitos querem investir mais estão em dúvidas”, disse o chefe de Estado guineense.

Sublinhou que a empresa Agro-Safim está a fazer um bom trabalho e que se a Guiné-Bissau poderia contar com mais empresários portugueses seria uma mais-valia.

José Mário Vaz garantiu que vai desafiar a empresa Agro-Safim com osa trabalhos de agricultura que está à fazer em Calequise, sua terra natal e convida os guineenses em geral a optarem pela mesma via.

“O proprietário da empresa Agro-Safim exportou este ano 48 contentores de diferentes produtos tais como batata-doce, pimenta, couve, tomate, abóbora entre outros, e prevê exportar 500 contentores no próximo ano”, revelou o Presidente da República.

Recomendou aos guineenses a não deixarem de tomar exemplo do referido proprietário português, tendo reforçado que o empenho de cada um pode contribuir significativamente para o progresso do país em geral.

Por sua vez, o proprietário da empresa Agro-Safim, Luís Mateus disse que na colheita anterior exportou para Gâmbia, Guiné Conacri e Senegal e que perspectiva exportar para mais países e em maior quantidade possível.

“A nossa empresa não tem número fixo de funcionários, porque os números variam de acordo com os períodos dos nossos trabalhos. Por exemplo no mês de Outubro e Novembro costumamos ter mais funcionários porque são períodos de campanha dos nossos produtos e actualmente temos número bastante reduzido porque estamos a preparar o terreno”, informou aquele responsável.

Questionado se vale a pena investir na Guiné-Bissau, respondeu que é prematura falar disso, acrescentando contudo estar confiante de que não vai arrepender do seu investimento, uma vez que, segundo ele, o futuro pode trazer as surpresas agradáveis.

Nove mil hectares sé o espaço que o referido empresário português perspectiva produzir nos próximos tempos, e disse que a sua vontade de continuar a progredir é cada vez maior. 

ANG/AALS/ÂC//SG

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