Presidente da República pede mais
investimentos no sector
Bissau,
25 Jun 18 (ANG) - O Presidente da República pediu este fim-de-semana mais
investimentos na área de agricultura por parte de empresários nacionais e
estrangeiros para que o país possa atingir a auto-suficiência alimentar e
aumentar a exportação.
José
Mário Vaz falava aos jornalistas após ter visitado as instalações do primeiro
bloco da empresa de horticultura denominada Agro-Safim, situada no próprio
sector e do segundo bloco nas zonas da povoação de Portugole, na região de Oio.
“Este
é o momento oportuno para investir na Guiné-Bissau porque é um país estável,
com um solo bastante rico e que pode gerir rendimentos para o bem do país e das
populações. Digo isso porque sei que muitos querem investir mais estão em dúvidas”,
disse o chefe de Estado guineense.
Sublinhou
que a empresa Agro-Safim está a fazer um bom trabalho e que se a Guiné-Bissau
poderia contar com mais empresários portugueses seria uma mais-valia.
José
Mário Vaz garantiu que vai desafiar a empresa Agro-Safim com osa trabalhos de
agricultura que está à fazer em Calequise, sua terra natal e convida os
guineenses em geral a optarem pela mesma via.
“O
proprietário da empresa Agro-Safim exportou este ano 48 contentores de
diferentes produtos tais como batata-doce, pimenta, couve, tomate, abóbora
entre outros, e prevê exportar 500 contentores no próximo ano”, revelou o Presidente
da República.
Recomendou
aos guineenses a não deixarem de tomar exemplo do referido proprietário
português, tendo reforçado que o empenho de cada um pode contribuir
significativamente para o progresso do país em geral.
Por
sua vez, o proprietário da empresa Agro-Safim, Luís Mateus disse que na colheita
anterior exportou para Gâmbia, Guiné Conacri e Senegal e que perspectiva
exportar para mais países e em maior quantidade possível.
“A
nossa empresa não tem número fixo de funcionários, porque os números variam de
acordo com os períodos dos nossos trabalhos. Por exemplo no mês de Outubro e Novembro
costumamos ter mais funcionários porque são períodos de campanha dos nossos
produtos e actualmente temos número bastante reduzido porque estamos a preparar
o terreno”, informou aquele responsável.
Questionado
se vale a pena investir na Guiné-Bissau, respondeu que é prematura falar disso,
acrescentando contudo estar confiante de que não vai arrepender do seu
investimento, uma vez que, segundo ele, o futuro pode trazer as surpresas
agradáveis.
Nove
mil hectares sé o espaço que o referido empresário português perspectiva
produzir nos próximos tempos, e disse que a sua vontade de continuar a progredir
é cada vez maior.
ANG/AALS/ÂC//SG
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