Julho
Bissau,13 Jun n18(ANG) - O livro “Itinerários de
Amílcar Cabral”, da editora Rosa de Porcelana, vai ser lançado no dia 01 de
Julho, no Vaticano, data em que completam 48 anos que Amílcar Cabral e seus
compatriotas foram recebidos pelo Papa Paulo VI.
A informação foi dada à Inforpress pela directora executiva da Fundação Amílcar Cabral (FAC), Tatiana Neves, indicando que a obra foi feita com base nos postais que Amílcar Cabral enviava à sua segunda esposa, Ana Maria Cabral.
“São postais que abarcam o período dos anos 60 e 70 que foram editados agora num livro e que vai ser apresentado publicamente no Vaticano, no dia 01 de Julho”, anunciou.
A obra vai ter o prefácio de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, como uma homenagem ao autodenominado “soldado anónimo das Nações Unidas”.
“Amílcar Cabral se autodenominava como um soldado anónimo das Nações Unidas e as Nações Unidas desempenharam um papel fundamental na diplomacia do PAIGC. Digamos que o PAIGC utilizou bem o palco que era as Nações Unidas para sensibilizar a opinião pública mundial da justeza da sua luta travada na Guiné contra o colonialismo português”, frisou.
Segundo Tatiana Neves, para além de prefaciado por António Guterres, o livro conta com textos do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e de outras personalidades.
A escolha do Vaticano e do dia 01 de Julho para o lançamento público de “Itinerários de Amílcar Cabral” deve-se ao facto de nessa data completar 48 anos que Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos foram recebidos pelo Papa Paulo VI no Vaticano.
“A audiência concedida na altura pelo Papa Paulo VI foi um golpe profundo ao regime colonial português”, frisou a directora executiva da FAC, lembrando que 01 de Julho é também dia da canonização do Papa Paulo VI. ANG/Inforpress
A informação foi dada à Inforpress pela directora executiva da Fundação Amílcar Cabral (FAC), Tatiana Neves, indicando que a obra foi feita com base nos postais que Amílcar Cabral enviava à sua segunda esposa, Ana Maria Cabral.
“São postais que abarcam o período dos anos 60 e 70 que foram editados agora num livro e que vai ser apresentado publicamente no Vaticano, no dia 01 de Julho”, anunciou.
A obra vai ter o prefácio de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, como uma homenagem ao autodenominado “soldado anónimo das Nações Unidas”.
“Amílcar Cabral se autodenominava como um soldado anónimo das Nações Unidas e as Nações Unidas desempenharam um papel fundamental na diplomacia do PAIGC. Digamos que o PAIGC utilizou bem o palco que era as Nações Unidas para sensibilizar a opinião pública mundial da justeza da sua luta travada na Guiné contra o colonialismo português”, frisou.
Segundo Tatiana Neves, para além de prefaciado por António Guterres, o livro conta com textos do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, e de outras personalidades.
A escolha do Vaticano e do dia 01 de Julho para o lançamento público de “Itinerários de Amílcar Cabral” deve-se ao facto de nessa data completar 48 anos que Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos foram recebidos pelo Papa Paulo VI no Vaticano.
“A audiência concedida na altura pelo Papa Paulo VI foi um golpe profundo ao regime colonial português”, frisou a directora executiva da FAC, lembrando que 01 de Julho é também dia da canonização do Papa Paulo VI. ANG/Inforpress
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