quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Medicina Tradicional


Directora Regional da OMS  pede aumento de produção local e manutenção dos padrões de qualidade

Bissau, 30 ago 18 (ANG) – A Diretora Regional da OMS para África, Matshidiso Moeti apelou hoje aos países africanos para aumentarem as parcerias público-privadas e investimentos para o aumento da produção local de produtos medicinais tradicionais, mantendo os níveis de padrões de qualidade que garantem a segurança dos produtos.

Em mensagem, por ocasião do dia mundial da Medicina Tradicional que amanhã, sexta-feira se assinala, Moeti sustentou que isso irá contribuir para que haja cuidados de saúde de qualidade, melhorias, de forma substancial, do acesso a medicamentos essenciais de qualidade, e promoção de uma melhor saúde e bem-estar para as populações africanas.

O comunicado refere que em África mais de 80 por cento de pessoas recorrem à esse serviço -  medicina tradicional e que os seus benefícios são evidentes mas que é necessário a sua regulação para permitir uma prestação de serviço e produtos de cuidados de saúde de qualidade, seguros e eficazes.

“A necessidade de harmonização da medicina tradicional com a convencional tornou-se um imperativo e nesse sentido, tanto na região africana da OMS como em muitas outras partes do mundo, foram feitos progressos louváveis para promover o uso seguro e eficaz dos produtos de medicina tradicional”, lê-se no comunicado.

Em àfrica actualmente, segundo  o comunicado, mais de 40 paises possuem políticas de medicina tradiconal e cerca de 28 dispõem de instituições de investigação dedicadas à medicina tradicional, masque apenas 21 países possuem leis ou regulamentos para a prática de medicina tradicional.

Na Guiné-Bissau, segundo o comunicado, apesar da medicina tradicional desempenhar um papel importante no sistema de saúde ainda se encontra pouco organizada, pelo que é necessário e urgente a  estruturação da sua prática, a fim de desempenhar com eficácia o seu papel, em articulação com a medicina convencional.

Nesta perspectiva, lê-se no documento, “o governo pode contar com os préstimos da Representação da OMS no sentido de regulamentar e valorizar os produtos bem como orientar a prática da medicina tradicional”. 

ANG//SG

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