quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Política


Dirigentes do Partido Socialista mudam para Madem-G15

Bissau,15 Ago 18 (ANG) – O Presidente, Secuna Baldé e secretário-geral , Joaquim Baldé, do Partido Socialista da Guiné-Bissau, e o empresário  Rui Mandinga  anunciaram  hoje a adesão ao  recém-criado partido Madem-G15, coordenado por Braima Camará.

Em conferência de imprensa na qual se anunciou a  adesão ao Movimento Alternativo Democrático (Madem-15) o Coordenador Adjunto do partido, Umaro Sissoco Embaló afirmou que chegou a altura de todos se juntarem para dizer basta ao PAIGC.

“Não é possível continuarmos a apostar num partido que em cerca de 50 anos colocou o país em desgraça e ainda mais está a insistir para que o povo lhe-dê o benefício de dúvida nas próximas eleições”, criticou.

O Coordenador Adjunto do Madem-G15 disse que qualquer guineense que votar no PAIGC nas próximas eleições será igualmente o cúmplice no desastre em que o país se encontra.
Sissoco afirmou que, se as eleições não forem realizadas no próximo dia 18 de Novembro, logo no dia seguinte o país terá um novo governo.

“O   ex-Primeiro-primeiro de transição, Artur Sanhá havia organizado eleições no espaço de seis meses, porquê que o Aristides Gomes não pode fazer a mesma coisa em oito meses”, interroga.

Joaquim Baldé, disse na ocasião que não foi de ânimo leve que decidiram abraçar o  projecto, Madem-G15 acrescentando que o acto é de grande envergadura .
 
Disse que as razões que lhes motivaram a integrar ao Madem G15 têm a ver com a nova realidade política do país e que exige  maturidade à  todos.

Baldé considera que a  Guiné-Bissau , com 36.125 quilômetros quadrados de superfície e  uma população de cerca de dois milhões de habitantes  é demasiado pequena para ter cerca de 50 partidos políticos.

“Por isso, entendemos que devemos unir esforços para juntarmos em torno dos grandes partidos para que possamos apresentar ao povo guineense projetos credíveis de forma a que possam votar em plena liberdade com base nas suas consciências”, frisou.

Defendeu que os partidos democráticos que comungam os mesmos princípios  devem se juntar a volta do mesmo projeto.

“Se não existe nada que nos diferencia do MADEM-G15 porque é que não podemos juntar”, questionou Joaquim Baldé.  

ANG/ÂC//SG



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