Primeiro-ministro assegura que
haverá eleições em 18 de Novembro
Bissau,31 ago 18 (ANG) -, Aristides Gomes afirmou
em entrevista na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque que o processo eleitoral está atrasado, mas que
"neste momento já têm todas as condições humanas e a maior parte
das condições materiais, para iniciar o processo de recenseamento".
Acrescenta que apesar disso, o país está a ser penalizado pela demora no envio do financiamento prometido por países parceiros.
"Toda a gente diz: é preciso fazer as eleições na data prevista, mas o que não dizem é que as eleições se fazem com os meios que eles também prometeram", afirmou Aristides Gomes, acrescentando que o atual período de verão é uma das justificações deste atraso no desbloqueamento de fundos, porque os parlamentos não estão a funcionar.
A outra dificuldade na organização das eleições é o atraso na chegada de `kits` biométricos que são necessários para registo e identificação de cada eleitor.
A Guiné-Bissau conta com alguns países que vão disponibilizar esses equipamentos, tendo o primeiro-ministro destacado a cooperação com Nigéria e com Timor-Leste.
Timor-Leste nomeou um membro do Governo que estará instalado em Bissau durante três meses, mais uma prova da "irmandade, camaradagem e sentido de cooperação" entre os dois países, que Aristides Gomes destacou na entrevista à Lusa.
Depois do discurso no Conselho de Segurança da ONU, Aristides Gomes opinou que a comunidade internacional "é uma espécie de orquestra", em que "cada um repete o que o outro disse" e daí a incerteza internacional que paira sobre a realização das eleições legislativas na data prevista.
"É muito bonito dizer - é preciso fazer isto e aquilo, mas é preciso que os meios estejam à altura e, neste caso concreto, os meios são prometidos por países cujos representantes fazem esses discursos", comentou Aristides Gomes.
Por outro lado, sem ajuda internacional, o país já reuniu os "magros recursos que tem" e o processo vai ser mais rápido quando chegar o apoio do exterior.
"É indubitável que o meu governo fez esforços para recuperar o trem", afirmou ainda o primeiro-ministro, referindo-se ao cronograma em que a organização das eleições deveria ter sido iniciada em fevereiro ou março e que o Governo atual só pôde iniciar em maio, pois entrou em funções em abril.
Para convencer os eleitores a acorrer às urnas e votar, o Governo apresenta o escrutínio aos cidadãos guineenses como "uma etapa fundamental" para a estabilização interna.
"Não é suficiente fazer eleições, mas é necessário", concluiu.
Acrescenta que apesar disso, o país está a ser penalizado pela demora no envio do financiamento prometido por países parceiros.
"Toda a gente diz: é preciso fazer as eleições na data prevista, mas o que não dizem é que as eleições se fazem com os meios que eles também prometeram", afirmou Aristides Gomes, acrescentando que o atual período de verão é uma das justificações deste atraso no desbloqueamento de fundos, porque os parlamentos não estão a funcionar.
A outra dificuldade na organização das eleições é o atraso na chegada de `kits` biométricos que são necessários para registo e identificação de cada eleitor.
A Guiné-Bissau conta com alguns países que vão disponibilizar esses equipamentos, tendo o primeiro-ministro destacado a cooperação com Nigéria e com Timor-Leste.
Timor-Leste nomeou um membro do Governo que estará instalado em Bissau durante três meses, mais uma prova da "irmandade, camaradagem e sentido de cooperação" entre os dois países, que Aristides Gomes destacou na entrevista à Lusa.
Depois do discurso no Conselho de Segurança da ONU, Aristides Gomes opinou que a comunidade internacional "é uma espécie de orquestra", em que "cada um repete o que o outro disse" e daí a incerteza internacional que paira sobre a realização das eleições legislativas na data prevista.
"É muito bonito dizer - é preciso fazer isto e aquilo, mas é preciso que os meios estejam à altura e, neste caso concreto, os meios são prometidos por países cujos representantes fazem esses discursos", comentou Aristides Gomes.
Por outro lado, sem ajuda internacional, o país já reuniu os "magros recursos que tem" e o processo vai ser mais rápido quando chegar o apoio do exterior.
"É indubitável que o meu governo fez esforços para recuperar o trem", afirmou ainda o primeiro-ministro, referindo-se ao cronograma em que a organização das eleições deveria ter sido iniciada em fevereiro ou março e que o Governo atual só pôde iniciar em maio, pois entrou em funções em abril.
Para convencer os eleitores a acorrer às urnas e votar, o Governo apresenta o escrutínio aos cidadãos guineenses como "uma etapa fundamental" para a estabilização interna.
"Não é suficiente fazer eleições, mas é necessário", concluiu.
ANG/Lusa
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