União
Africana pretende tornar visível sistema de registo civil nos países africanos
Bissau, 10 Ago 18 (ANG)
– A União Africana (UA) pretende dar mais visibilidade ao sistema de registo civil
e estatísticas vitais devidamente funcionais em todos os países do continente.
A informação consta num
comunicado à imprensa da União Africana enviado à ANG esta sexta-feira no
âmbito da comemoração hoje , 10 de Agosto, do Dia do Registo Civil e
Estatísticas Vitais Africano (RCEV), sob o lema “ Promover o sistema universal
e inovador para boa governação e uma vida melhor”, com propósito de aumentar a consciencialização
pública sobre a importância do mesmo.
Segundo o documento, a
maioria dos países da África dispunha de um sistema de registo civil há décadas,
mas o sistema não funciona adequadamente devido ao fato de que não era obrigatório,
universal ou completo.
“A utilização da
Tecnologia de Informação (TI) moderna para o sistema de RCEV é mínimo ou
inexistente, e quando existe, não é inter-operativa com várias funções do governo,
como estatísticas nacionais, prestação de serviços de saúde, gestão de identificação
e serviços eleitorais”,refere o comunicado.
A nota explica ainda
que a consciencialização sobre a importância multissectorial do sistema de RCEV
para propósitos legais, administrativos e estatísticos não é suficiente entre
os órgãos de definição política e provedores de serviços público em geral.
A União Africana na sua
32ª sessão ordinária decorrida entre 25 e 26 de Janeiro do ano em curso, em
Adis Abeba, Etiópia homologou as recomendações contidas na declaração
ministerial.
O documento refere que os
RCEV são essenciais para os sistemas administrativos moderno, para a criação de
uma sociedade inclusiva, protecção dos
direitos humanos, garantia da prestação adequada de serviços públicos e
resolução de problemas de descriminação
e desigualdade entre as questões relacionadas.
“ O registo civil
fornece as pessoas documentos legais essenciais indispensáveis que visam
garantir os direitos humanos básicos: o nome, identidade, nacionalidade,
direitos civis e acesso aos serviços sociais.
A União Africana advertiu
ainda que sem um fornecimento contínuo de dados fiáveis sobre eventos vitais,
incluindo causas de morte, a partir de um sistema de registo civil universal e
com bom funcionamento, as metas de desenvolvimento nacional, regional e global
não podem ser medidos e monitorizados adequadamente.
ANG/JD/ÂC//SG
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