MGD exige esclarecimentos sobre
recenseamento eleitoral
Bissau, 20 ago 18 (ANG) - O Movimento Guineense para Desenvolvimento (MGD)
exige as autoridades guineenses, nomeadamente o governo e o Presidente da República
um esclarecimento sobre as actividades de recenseamento eleitoral que estariam
a ser desenvolvidas nas representações diplomáticas no exterior.
Ao presidente da República o MGD exige que
o chefe de estado se posicione sobre as possibilidades ou não da realização do
escrutínio na data prevista, 18 de Novembro.
O partido liderado pelo jornalista, Umaro
Djau fundamenta a suas exigências com o artigo 12 da Lei de Recenseamento Eleitoral, segundo a qual os partidos
devidamente credenciados devem fiscalizar o recenseamento eleirtoral, pelo que
o MGD deveria ser contactado para esse efeito, o que não acontecera até agora ,
e o recenseamento deve iniciar na próxima quinta-feira, 23 de agosto.
“Até aqui, muitas questões básicas ainda não foram esclarecidas, nomeadamente
a “universalidade” do Recenseamento Eleitoral. Estando sujeitos ao
recenseamento eleitoral todos os cidadãos nacionais com capacidade eleitoral
activa, residentes no país e no estrangeiro (artigo 1° da Lei do Recenseamento
Eleitoral nº 11/2013), o MGD ainda não dispõe de informações que esclareçam
este ponto, sobretudo, no tocante aos trabalhos a serem desenvolvidos pelas
entidades consulares e outras representações diplomáticas no exterior”, refere
o comunicado.
O MGD evoca, por outro lado, a
obrigatoriedade de Publicidade de Recenseamento (Artigo 21° da Lei do
Recenseamento Eleitoral nº 11/2013), com uma antecedência mínima de vinte dias
ao período de inscrição, nos países estrangeiros, e considera salutar saber que países e continentes serão incluídos
no próximo escrutínio eleitoral.
ANG/SG
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