Saúde/Presidente da Anaprofarm confirma rotura de
stock de medicamentos não essenciais no país
Bissau,04 Ago 21(ANG) – O
Presidente da Associação Nacional dos Proprietários das Farmácias(Anaprofarm), disse
que o país tem estado a deparar-se nos
últimos tempos com rotura de stock de medicamentos não essenciais devido aos
atrasos de transportes de contentores para o país.
Aquele responsável disse
contudo que a situação já está a ser ultrapassada paulatinamente.
Segundo Hi Salum, alguns
grossistas já receberam, na semana passada, medicamentos que poderão colmatar essa situação de rotura.
Perguntado sobre que a avaliação
faz do desempenho das empresas grossistas de medicamentos no país, Abdalla
Salum disse que reconhece a evolução de alguns, frisando estar convencido de
que as suas performances, em termos de abastecimeno ao mercado nacional, irá
melhorar com apoio do Governo.
“Existem algumas empresas
grossistas de medicamentos que estão a deparar-se com problemas de
abastecimento em todo o território nacional mas que aos poucos estão a melhorar
as suas capacidades nesse sentido. E tenho informações de que o Ministério da
Saúde irá lançar mais um concurso para uma nova empresa grossista entrar no
mercado”, referiu.
Abordado sobre alegada venda
de medicamentos nas farmácias e que as vezes não são compatíveis com certas
patologias, aquele responsável sublinhou que normalmente as farmácias não devem vender medicamentos sem receita médica.
“As farmácias devem vender
os medicamentos mediante orientações
médicas através das receitas e nesse sentido quaisquer erros a responsábilidade
é dos médicos e não das farmácias”, salientou.
Acrescentou que existem alguns
medicamentos não sujeitos à receita médica tais como o paracetamol, a aspirina,
algumas vitaminas entre outros, podem ser vendidos sem receita.
Disse que o Ministério das
Finanças está a aplicar as farmácias uma taxa de três por cento sobre a importação
de medicamentos, acrescentando que essa taxa não deve ser para os farmacêuticos
porque não são importadores.
“Essa taxa devia ser
destinada aos grossistas importadores de medicamentos. Essa situação está a
criar um mal estar entre Anaprofarm e a Direcção Geral das Contribuições e
Impostos, e estamos a fazer as deligencias junto das autoridades competentes
para resolver essa situação”, explicou em entrevista à ANG. ANG/ÂC//SG
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