Dia
do Tribunal de Contas/Presidente
da República diz que ação da instituição é fundamental para garantir a
transparência na administração pública
Bissau, 30 Nov 22 (ANG) – O
Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló disse hoje que a ação do Tribunal de Contas(TC) é
insubstituível e fundamental para
garantir a transparência na administração pública e promover a boa governação, cultura de responsabilidade e de prestação de
contas
Sissoco Embaló fez estas
afirmações ao presidir as cerimónias
comemorativas dos 30 anos do Tribunal de Contas.
Acrescentou que é preciso
empenhar-se para a melhoria de qualificação técnica dos quadros daquela
instituição bem como no reforço do seu perfil ético.
Para o chefe de Estado, o
contributo de qualidade que o Tribunal de Contas tem dado para ganhar a
confiança dos guineenses na justiça é de “grande importância” para o fortalecimento
do Estado de Direito Democrático.
“Que ninguém tenha dúvidas
porque onde está o dinheiro de Estado lá estará o Tribunal de Contas para
fiscalizar. Todos têm o dever e obrigação de prestar contas. Desleixos têm de
acabar e a impunidade vai acabar”, garantiu Umaro Sissoco Embaló.
Por sua vez, a ministra da
Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa
Alexandrina da Silva disse que ao longo dos 30 anos de administração da
justiça, o Tribunal de Contas soube ganhar a confiança dos juristas da
Guiné-Bissau e da sua população.
Segundo a ministra da Justiça,
é o Tribunal financeiro superior que controla a legalidade e a regularidade das
receitas e despesas públicas e que avalia as políticas públicas, aprecia a boa
gestão financeira, julga as contas públicas e efetiva a responsabilidade à
infração financeira, enfim, é aquele que acrescentou o orgulho e identidade na
correspondência do anseio que procedeu a sua criação.
O Presidente do Tribunal de
Contas, Amatidjane Baldé disse que, com a nova imagem da Guiné-Bissau de
respeito internacional, a instituição se reposionou em lugares de destaque na
senda internacional, assumino a organização de eventos internacionais e passando a assumir
cargos de relevo e posições de liderança em organizações internacionais e
instituições superiores de controle.
Baldé referiu que a
instituição tem alargado o produto de fiscalização e controle não só em números
de auditorias realizadas anualmente, como também em termos de alcance
geográfico e quantidade de meios a fiscalizar.
Disse que só neste ano foram realizadas 26 auditorias e que está em curso mais 11 , o
que segundo ele, significa que, se se
mantiver neste ritimo o tribunal poderá,
em 2 anos, realizar mais auditorias do que tem sido feito ao longo dos 28 anos da existência do TC, que foram 51 auditorias.
Para o próximo ano, o TC
prevê o alrgamento de ações de fiscalização e controle às embaixadas
e outros serviços de Estado no estrangeiro, e Amatidjane diz que a instituição ambiciona fiscalizar e controlar a partir de 2023, em
cada ano, mais de 70% de recursos públicos que são gerados pelo Estado
guineense para contrariar a atual situação em que o TC fiscaliza menos de 10% dos recursos gerados pelo Estado guineense.
As comemorações contaram com as presenças dos Presidentes dos Tribunais
de Contas de Portugal e do Senegal. ANG/DMG/ÂC//SG