terça-feira, 14 de março de 2023

Rússia/ Prolongado  acordo de cereais entre Kiev e Moscovo em 60 dias

Bissau, 14 Mar 23 (ANG) - A extensão do acordo para exportação de cereais entre Rússia e Ucrânia foi esta terça-feira aprovada, por 60 dias, "nos termos que foram previamente determinados", segundo a TASS.


A informação foi avançada pela agência estatal russa TASS, que cita o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Alexander Grushko.

"O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Vershinin, responsável pelo acordo, fez uma declaração ontem ( diz segunda-feira). De facto, o acordo foi estendido, a sua extensão por 60 dias foi acordada. Foi novamente confirmado como um pacote de acordo”, disse Grrushko.

Os russos exigiram, no entanto, que seja cumprida a promessa feita ao Kremlin, "na implementação particularmente da segunda via, significando a remoção de todas as sanções, directas e indirectas, no fornecimento de produtos agrícolas russos para mercados internacionais".

O ministro da Infra-estrutura da Ucrânia, Oleksander Kubrakov, afirmou na segunda-feira que a proposta russa de estender o acordo de exportação de cereais por apenas 60 dias está em desacordo com o que foi assinado em Julho passado.

"O acordo implica pelo menos 120 dias de prorrogação. A posição russa contradiz o documento assinado pela Turquia e pela ONU", declarou Kubrakov na rede social Twitter.

O ministro ucraniano sublinhou que a Ucrânia vai esperar que as Nações Unidas e a Turquia, parceiros no acordo, se posicionem sobre a proposta russa.

A Ucrânia, as Nações Unidas e a Turquia acordaram com a Rússia em 17 de Novembro de 2022, em Istambul, estender a 'Iniciativa para o transporte seguro de produtos agrícolas através do Mar Negro' por um período de mais 120 dias.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de Fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

No total, segundo as Nações Unidas, já terá resultado na morte de mais de oito mil civis. ANG/Angop

 

Sem comentários:

Enviar um comentário