Ministério da
Justiça regista 68.920 cidadãos nacionais em cinco meses
Bissau.16 Ago 13
(ANG) – O Ministro da Justiça revelou hoje
que foram registados em todo país 68.920 cidadãos nacionais, entre
crianças e adultos, o correspondente a um terço da população guineense.
Mamadu Saído Baldé
fazia o balanço da última campanha de registo civil gratuita, decorrida
entre 28 de Fevereiro e 31 de Julho, e promovida pelo Governo com apoio financeiro de
alguns parceiros, entre os quais, a PLAN Internacional, UNICEF e o FNUAP.
Durante cinco
meses foram registados na conservatória do registo civil de Bissau e Santa
Luzia um total de 6.750 cidadãos .
O número dos
cidadãos registados em Quinhamel, região de Biombo é de 3.072, Cachéu- 11. 531
e 17.574 na região de Oio.
Na zona leste,
Bafatá e Gabú foram registados, 14.644 e 4747 cidadãos respectivamente. Enquanto
que na zona insular (Bolama Bijagós) foram registados 868 pessoas.
No sul do país,
Buba e Tombali foram registados respectivamente, 5.868 e 3.866 cidadãos.
O Ministro da
Justiça considera que o estado da identificação civil e do registo do país,
apresenta um retrato preocupante.
De acordo com
Mamadú Saido Baldé, as últimas projecções sobre esta matéria apontam para
existência de mais de metade da nossa população sem registo, sendo as crianças
as mais afectadas.
“ Acresce a este facto, haver o registo de
pouco mais de 380 mil cidadãos com bilhetes de identidades adquiridos”, disse.
Nesta vertente,
diz o ministro, deu-se um passo galopante pois conseguiu-se atribuir mais de
120 mil bilhetes de identidade aos cidadãos.
Segundo ele,
estes dados traduzem, sem dúvida alguma, um défice enorme em relação ao que se
poderia esperar de um país que se tornou independente há mais de três décadas.
“ O estado da
identificação civil e do registo civil no nosso país reclama uma intervenção
urgente e célere, pois a sua modernização deve ser uma prioridade. Esta tarefa
ou imperativo nacional não compete só ao Ministério da Justiça mas sim, a todo
o Estado da Guiné-Bissau por ser uma causa nacional”, defendeu.
Na opinião do
Ministro da Justiça, o exercício da cidadania passa necessariamente pela
obrigação do Estado em atribuir ao cidadão, a condição e o estatuto de
guineense, o que “ só é possível com a expansão do registo civil e do bilhete
de identidade em todo território nacional”.
ANG/AMAS
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