sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Campanha gratuita de registo civil


Ministério da Justiça regista 68.920 cidadãos nacionais em cinco meses

Bissau.16 Ago 13 (ANG) – O Ministro da Justiça revelou hoje  que foram registados em todo país 68.920 cidadãos nacionais, entre crianças e adultos, o correspondente a um terço da população guineense.
Mamadu Saído Baldé fazia  o balanço  da última campanha de registo civil gratuita,   decorrida entre 28 de Fevereiro e 31 de Julho, e  promovida pelo Governo com apoio financeiro de alguns parceiros, entre os quais, a PLAN Internacional, UNICEF e o FNUAP.

Durante cinco meses foram registados na conservatória do registo civil de Bissau e Santa Luzia um total de 6.750 cidadãos .
O número dos cidadãos registados em Quinhamel, região de Biombo é de 3.072, Cachéu- 11. 531 e 17.574 na região de Oio.  
Na zona leste, Bafatá e Gabú foram registados, 14.644 e 4747 cidadãos respectivamente. Enquanto que na zona insular (Bolama Bijagós) foram registados 868 pessoas.
No sul do país, Buba e Tombali foram registados respectivamente, 5.868 e 3.866 cidadãos.   
O Ministro da Justiça considera que o estado da identificação civil e do registo do país, apresenta um retrato preocupante.
De acordo com Mamadú Saido Baldé, as últimas projecções sobre esta matéria apontam para existência de mais de metade da nossa população sem registo, sendo as crianças as mais afectadas.
 “ Acresce a este facto, haver o registo de pouco mais de 380 mil cidadãos com bilhetes de identidades adquiridos”, disse.
Nesta vertente, diz o ministro, deu-se um passo galopante pois conseguiu-se atribuir mais de 120 mil bilhetes de identidade aos cidadãos.
Segundo ele, estes dados traduzem, sem dúvida alguma, um défice enorme em relação ao que se poderia esperar de um país que se tornou independente há mais de três décadas.
“ O estado da identificação civil e do registo civil no nosso país reclama uma intervenção urgente e célere, pois a sua modernização deve ser uma prioridade. Esta tarefa ou imperativo nacional não compete só ao Ministério da Justiça mas sim, a todo o Estado da Guiné-Bissau por ser uma causa nacional”, defendeu.
Na opinião do Ministro da Justiça, o exercício da cidadania passa necessariamente pela obrigação do Estado em atribuir ao cidadão, a condição e o estatuto de guineense, o que “ só é possível com a expansão do registo civil e do bilhete de identidade em todo território nacional”. 

ANG/AMAS                    

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