quarta-feira, 21 de agosto de 2013



 

PRID exige Aristides Gomes devolução de “viaturas do partido”

 

Bissau, 21 Ago.13 (ANG) – O Partido Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), vai entrar com uma acção no Tribunal, para exigir ao ex. Presidente do partido, Aristides Gomes, a devolução das sete viaturas despachadas em nome daquela formação política.

Em declarações exclusivas à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Secretário Nacional do PRID, Marciano Indi disse que as referidas viaturas, como parte do património do partido e que ainda se encontram na posse de Aristides Gomes, devem ser devolvidas.

“Entendemos que, devemos entrar com uma Providência Cautelar no Tribunal, mas o Juiz aconselhou-nos para avançar com uma Acção Principal e estamos a preparar para fazê-la para que  Aristides Gomes possa ir responder nas instâncias judiciais a fim de devolver as viaturas”, sublinhou.

Marciano Indi afirmou que existem documentos que comprovam que as viaturas pertencem ao PRID e sendo assim, devem ser entregues aos actuais dirigentes deste partido, e não deve continuar na posse das pessoas que já abandonaram o partido.

“Penso que é lógico. Mesmo se fosse num agrupamento de Mandjuandade onde se compra as banheiras de água para toque da tina e se um dia um dos elementos do grupo decidir sair, não pode levar consigo as referidas banheiras, quanto mais num partido organizado, legalizado e reconhecido ao nível nacional”, exemplificou Marciano Indi. 

O Secretário Nacional do PRID considerou a postura de Aristides Gomes uma  “apropriação do património do partido com intuito de criar problemas”.

Instado a dizer se a data de 24 de Novembro, marcada pelo Presidente da República de Transição para realização das eleições, será viável tendo em conta os atrasos no início do recenseamento dos eleitores, Marciano Indi disse que o líder do PRID defendera, desde cedo, que é impossível realizar o escrutínio no ano em curso se levamos em conta vários factos reais.

 “Mas como todos os actores políticos e a Sociedade Civil estão a falar em eleições em 2013, entendemos que nós do PRID, como partido, não deveríamos tomar outra decisão contraditória à vontade da maioria”, esclareceu.

Sublinhou que, o que o PRID tinha indicado como estrangulamento à realização das eleições no ano em curso, já está a ser visto por todos.

ANG/ÂC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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