PRID exige Aristides Gomes devolução
de “viaturas do partido”
Bissau, 21 Ago.13 (ANG) – O Partido
Republicano da Independência e Desenvolvimento (PRID), vai entrar com uma acção
no Tribunal, para exigir ao ex. Presidente do partido, Aristides Gomes, a
devolução das sete viaturas despachadas em nome daquela formação política.
Em declarações exclusivas à Agência de
Notícias da Guiné (ANG), o Secretário Nacional do PRID, Marciano Indi disse que
as referidas viaturas, como parte do património do partido e que ainda se
encontram na posse de Aristides Gomes, devem ser devolvidas.
“Entendemos que, devemos entrar com uma
Providência Cautelar no Tribunal, mas o Juiz aconselhou-nos para avançar com
uma Acção Principal e estamos a preparar para fazê-la para que Aristides Gomes possa ir responder nas
instâncias judiciais a fim de devolver as viaturas”, sublinhou.
Marciano Indi afirmou que existem documentos
que comprovam que as viaturas pertencem ao PRID e sendo assim, devem ser
entregues aos actuais dirigentes deste partido, e não deve continuar na posse
das pessoas que já abandonaram o partido.
“Penso que é lógico. Mesmo se fosse num
agrupamento de Mandjuandade onde se compra as banheiras de água para toque da
tina e se um dia um dos elementos do grupo decidir sair, não pode levar consigo
as referidas banheiras, quanto mais num partido organizado, legalizado e reconhecido
ao nível nacional”, exemplificou Marciano Indi.
O Secretário Nacional do PRID considerou a
postura de Aristides Gomes uma “apropriação
do património do partido com intuito de criar problemas”.
Instado a dizer se a data de 24 de Novembro,
marcada pelo Presidente da República de Transição para realização das eleições,
será viável tendo em conta os atrasos no início do recenseamento dos eleitores,
Marciano Indi disse que o líder do PRID defendera, desde cedo, que é impossível
realizar o escrutínio no ano em curso se levamos em conta vários factos reais.
“Mas
como todos os actores políticos e a Sociedade Civil estão a falar em eleições
em 2013, entendemos que nós do PRID, como partido, não deveríamos tomar outra
decisão contraditória à vontade da maioria”, esclareceu.
Sublinhou que, o que o PRID tinha indicado
como estrangulamento à realização das eleições no ano em curso, já está a ser
visto por todos.
ANG/ÂC
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