sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Riqueza marítima a mercê dos “piratas”

                                  

Fiscalizadores marítimos observam segunda fase de greve

Bissau, 02 Jul. 13 (ANG) - O porta-voz do Sindicato Nacional dos Fiscalizadores Marítimos (SINAFIMAR) revelou hoje à ANG que o governo continua silencioso em relação a segunda vaga de greve no sector iniciada quinta-feira e  que terá a duração de 7 dias.

De acordo com Mamado Infamara Mané, o balanço da primeira greve foi positiva porque teve uma aderência de cem por cento por parte dos funcionários, embora não receberam nenhuma luz verde da parte do patronato que, segundo disse, não mostrou interesse nenhum para ultrapassar este desacordo.

Mamado  Mané disse ainda que no encontro que tiveram com o governo não chegaram ao entendimento porque, segundo ele, o governo queria impor condições ao sindicato em vez de negociar os pontos do caderno reivindicativo.

“o governo quer que levantemos á greve para depois negociar ,e isso parece brincadeira de mau gosto porque o que o patrão disse que pode fazer não chega nem cinquenta  por cento do que estamos exigindo “contou o porta-voz.

Falando sobre as perdas para o cofre do estado, este responsável sindical disse que é incalculável para o país. ” O nosso mar está a ser desrespeitada de uma forma selvagem e desumana “ lamentou.

Os grevistas asseguraram como serviço mínimo o funcionamento da área de comunicação para  alertas  sobre situações de acidentes no alto mar.

O SINAFIMAR reivindica  entre outros o pagamento dos salários referentes aos meses de Abril, Junho e Julho de 2013,o pagamento de subsídios de desembarque (Fundo dos Recursos Haliêuticos) referentes aos meses de Maio, Junho e Julho do corrente ano, e o pagamento de subsídios de detenção de navios no mínimo de três navios de pesca durante o primeiro semestre do ano.

ANG-MSC  

  


  

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