domingo, 10 de março de 2019

Eleições Legislativas


Líder do PAIGC considera que momento deve servir de virar da página para desenvolver o país

Bissau, 10 mar 19 (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), considerou hoje que estas eleições são mais do que um simples cumprimento do dever de um cidadão, mas um momento de mudança em que a democracia é o império da lei.

Domingos Simões Pereira falava hoje à imprensa após exercer o seu direito de voto.

Disse que este é o sentimento que o anima e a esperança que tem, salientando que como representante do PAIGC, tem obrigação de acreditar sempre na vitória.

“Há um sentimento especial em relação a estas eleições ou seja a adesão do povo a visão estratégica do partido e a convocação que foi feito ao povo guineense no sentido de virarmos a página e começar um novo percurso, um percurso fresco que não só honre os guineenses, mas que cria condições para que o amanhã seja de facto bom”, desejou.

Para Simões Pereira todos os cidadãos juntos como uma Nação serão capazes de tirar o país na situação em que se encontra, frisando que, como democrata, se a lei for bem observada vão aceitar o resultado das eleições como sempre fizeram.

Respondendo a questão dum jornalista sobre a maior apreensão da droga tida no país e se for simbólico acontecer na semana das eleições, Simões Pereira disse que não só foi emblemático, como mostra o grau de urgência de resgatar a Guiné-Bissau e impor a lei do respeito à dignidade.

“Todos guineenses quando ouvem este tipo de notícias, sentem algo lá no fundo ou seja um misto de vergonha e ao mesmo tempo de raiva, porque 99 por cento dos guineenses nunca viu drogas e estamos a ver os nossos nomes continuamente associados à questões desta natureza. Isso deve ser um dos factores para que renasça uma nova oportunidade de limpar a nossa imagem sobre isso”, vincou Simões Pereira.

No seu discurso, no último comício da campanha eleitoral, Domingos Simões Pereira disse que, pela primeira vez, na história da democracia guineense, uma crise política foi resolvida por meios exclusivamente democráticos.

Simões Pereira  insistiu na necessidade de uma vitória clara do partido, no domingo, sem nunca referir a maioria qualificada.

 "O nosso desafio é combater a pobreza e restituir a dignidade aos guineenses", mas há "partidos que não querem o ‘Terra Ranka'", disse, dramatizando o discurso com os dados da mortalidade infantil.

"Não lhe devemos dar oportunidades de fazer o que fizeram" ao "impedir um governo legítimo de governar", disse Domingos Simões Pereira.

"Dia 10 é dia de julgamento e o povo vai julgar os partidos que não quiseram estas eleições e eles vão receber a sentença do povo guineense", disse o líder partidário. ANG/MSC/AC//SG

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