Presidente
do PRS preocupado com cidadãos com cartões eleitorais que não podem votar
Bissau, 10 mar 19 (ANG) – O
Presidente do Partido da Renovação Social (PRS),afirmou hoje estar preocupado
com os cidadãos com cartão do eleitor mas que não podem votar por seus nomes não constarem no
Caderno Eleitoral.
Alberto Nanbeia citado pela
Rádio Jovem momentos após exercer o direito a voto , na cidade de Mansoa, norte
da Guiné-Bissau ,disse que o que está a acontecer pode vir a criar polémicas,
salientando que a Comissão Nacional de Eleições (CNE),deve agir rapidamente no
sentido de ultrapassar este problema.
“Porque os nomes destas
pessoas estão nos boletins de reclamações afixados nos respectivos círculos e
distritos eleitorais correspondentes e igualmente nos cadernos eleitorais
entregues aos partidos políticos só não constam nos cadernos eleitorais junto
as mesas assembleia de voto”, disse.
Por outro lado, o líder dos
renovadores se mostrou preocupado com cartões eleitorais que, segundo ele,
estão a ser perfurados duas vezes em vez
de uma só vez tal como manda a lei.
Nanbeia apelou à todos os cidadãos para irem
votar com toda a força, tendo mostrado confiante na vitória da sua formação política,
frisando que desta vez o país vai sair do marasmo em que se encontra.
Alberto Nambeia garante que o partido vai
ganhar as eleições legislativas com 72 deputados.
"Não
podemos fazer isso em democracia. Eu contento-me com 72 deputados e é o que
vamos tirar no domingo, disse Nambeia, de gorro vermelho na cabeça ao
dirigir-se a milhares de apoiantes do PRS no campo de Maracanã, no bairro de Lala
Quema, arredores de Bissau no último dia de campanha eleitoral.
Sem os
ímpetos do fundador do PRS, Kumba Ialá, mas com um discurso vigoroso, Alberto
Nambeia apareceu no comício com o mesmo gorro que celebrizou o defunto
político, a quem homenageou, "prometendo-lhe" uma vitória nas
legislativas.
"Vamos
ganhar para mudar este país e homenagear aqueles, como Kumba, que fundaram este
grande partido", afirmou Nambeia que prometeu na ocasião um governo para,
entre outros, acabar com as greves dos professores, construir escolas,
estradas, hospitais e ainda "conduzir os guineenses a enterrarem o machado
de guerra". ANG/MSC/AC//SG
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