PAIGC vai "Pensar,
para melhor agir" em três dias de convenção nacional
Bissau,22
Jun 17(ANG) - O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)
vai reunir entre quinta-feira e sábado, na sua sede em Bissau, na primeira
convenção nacional daquela formação partidária sob o lema "Pensar, para
melhor agir".
"A
convenção é um órgão do partido que deve debater os assuntos fundamentais do partido
e do país. É isso que nos preparamos para fazer a partir de hoje
(quinta-feira)", afirmou o membro do ‘bureau político' do PAIGC e presidente
da comissão organizadora, "Manecas" dos Santos.
Segundo
o veterano guineense, os militantes vão debater os "problemas do país e do
partido, sem limites".
"Os
militantes do partido vão juntar-se para debaterem os problemas do partido e
lhes darem soluções. É nessa ótica que o lema da convenção é “Pensar, para
melhor agir", explicou.
Durante
os próximos três dias, o PAIGC vai pensar nos seus problemas, fraquezas e
tentar "reconverter tudo isso em forças", disse "Manecas"
dos Santos.
Na
base da convenção vão estar textos produzidos por militantes do partido, sobre
vários temas, que vão ser debatidos.
"Esses
textos, na minha opinião, estão muito vocacionados para o que pretendemos, ou
seja, a maior parte daqueles textos são críticas ao partido e são críticas
construtivas, porque depois recomendam o que se deve fazer para ultrapassar
tudo o que há de negativo no partido", disse.
Durante
a convenção, os militantes do PAIGC vão discutir temas como os estatutos do
partido, os princípios e fundamentos ideológicos, o papel dos jovens e das
mulheres, a corrupção no país e o melhor regime político para a Guiné-Bissau.
A
primeira convenção nacional do PAIGC ocorrenum momento em que o país vive um
impasse político há cerca de dois anos, com a paralisação do parlamento, na
sequência da dissidência de mais de uma dezena de deputados deste partido.
O
Governo do PAIGC saído das eleições de 2014 caiu na sequência da demissão de
Domingos Simões Pereira do cargo de primeiro-ministro e desde então o país já
teve cinco chefes de Governo, uma crise que está a ser mediada pela Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
ANG/Lusa
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