Afinal, o funeral da princesa Diana foi uma mentira
Bissau, 28 Jun 17(ANG) - A 6 de setembro de
1997 todos os olhos do mundo estavam postos naquele caixão. A urna seguia numa
carruagem – e depois numa viatura fechada – e atrás caminhavam o príncipe
Carlos, os filhos William e Harry, com 15 e 12 anos na altura, e Charles
Spencer, irmão de Diana.
Durante os mais de
13 quilómetros de cortejo fúnebre, o mundo acompanhou o caixão da princesa de
Gales, pelas ruas de Londres, desde o Palácio de Saint James até à Abadia de
Westminster.
Aparentemente, tudo o que vimos é mentira. Pelo menos a parte do
caixão, que estaria afinal vazio. Quem o garante é a jornalista Concha Calleja,
que investigou o assunto e publicou tudo no livro “Diana. Réquiem por una mentira“.
“O William e Kate Middleton sabem que a princesa Diana foi cremada
e enterrada com os Spencer. Ele e o seu irmão Harry sempre souberam. E a prova
mais forte é que visitaram a Igreja da Virgem Santa Maria, um dia antes do seu
casamento”, contou a autora do livro, lançado a 24 de junho, à ‘Vanitatis’.
A jornalista não
tem pudor em afirmar que toda esta suposta mentira é um escândalo. “O cortejo fúnebre de Diana em Londres
era de mais de 13 quilómetros e foi liderado pelos seus dois filhos, o seu
ex-marido e o seu irmão. E o melhor de tudo é que acompanhavam uma caixa de madeira sem restos mortais, porque Diana já estava enterrada na
cripta familiar do pai. Pura encenação. E um insulto para os que a amavam”,
assegurou Concha.
Segundo refere na
entrevista, a cripta da Igreja da Virgem Santa Maria é a mesma que aloja a
família Spencer há 20 gerações, e era lá que Diana queria ser enterrada, tendo
dito isso mesmo no testamento que deixou.
Mas supostamente, o corpo terá sido sepultado no mausoléu
criado, como o próprio irmão o conde de Spencer disse, numa ilha artifical em
Althorp.
“Para desvendar todas essas mentiras
recolhi provas forenses, provas policiais, entrevistas, imagens e documentos
não publicados. A primeira vez que visitei a pequena ilha artificial de
Althorp, propriedade da família Spencer e na casa de Diana, onde eles dizem que
ela foi enterrada e para onde centenas de turistas que viajam todos os anos para
a homenagear.
É sabido que o seu irmão Charles, o nono Conde de Spencer, se
apressou em construir um grande mausoléu, que se tornou hoje em todo um negócio”,
continuou.
Para adensar a
dúvida, a cripta dos Spencer foi aberta a 1 de setembro de 1997 e apenas
encerrada a 4 de setembro. O acidente de viação de Lady Di no túnel de Alma, em
Paris, foi a 31 de agosto.
“O mais alucinante
é que os moradores com quem falei na minha investigação mantêm que na noite de
4 de setembro o crematório de Great Brington estava a
funcionar e ninguém tinha falecido naquela terra de 150
habitantes. Apenas poucos se atreveram a reconhecer com sinceridade que a
versão oficial sobre o enterro da princesa não é aquela que nos quiseram
transmitir oficialmente estes 20 anos”, disse a jornalista.
20 anos depois da
morte da ‘Princesa do Povo’, a sua morte continua bem presente.
ANG/ZAP
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