Sociedade/Apresentada
Associação de Escritores, jornalistas,
Editores e Tradutores de línguas
Bissau, 04 Ag 20
(ANG) – A Guiné-Bissau dispõe a partir desta terça-feira de uma organização de
apoio aos escritores, jornalistas e editores perseguidos, presos, torturados ou
exilados, denominada (PEN Guiné-Bissau) que é a abreviatura de Poets, Essayists,
Novelists (poetas, enssaístas e romancistas).
De acordo com a nota distribuída à imprensa na cerimónia de apresentação pública da organização, a PEN Guiné-Bissau é uma associação sem fins lucrativos e apartidária, limitada à escritores, jornalistas, editores e tradutores de línguas nacionais, e foi criada em 2013, no congresso anual do PEN Internacional, que decorreu em Outubro de 2018, em Londres, Inglaterra.
De acordo com o
documento, os objectivos do PEN Guiné-Bissau são, para além dos comuns à todos
os outros ( promoção de literatura, defesa da liberdade de expressão), o aumento
da literacia, facilitação do acesso ao livro, elevação do hábito e gosto pela
leitura e advocacia para a inclusão do
ensino da literatura guineense no currículo escolar, tanto do ensino público como
no privado, no país.
Na ocasião, o Presidente
da PEN Guiné-Bissau, Abdulai Silá disse que para que haja um desenvolvimento da
literatura tem que existir a liberdade de expressão e quando este se consolida
apoia o avanço da literatura.
Por isso, assegurou, a
organização irá trabalhar em defesa dos direitos
humanos, em particular, no que refere a liberdade de expressão e de imprensa.
Para além disso,
conforme o Presidente, pretende-se contribuir
para que a literatura tenha elevação no país, porque segundo os dados disponíveis em 2014, 15 por cento da população guineense está fora do sistema
escolar, o que na opinião de Sila “está-se
a fabricar analfabetos”.
Abdulai Silá afirmou
que organização está disponível para apoiar a criação de clube de leitores e
promoção da escrita através da advocacia junto das autoridades para que a literatura
guineense seja incluída no currículo escolar, por forma promover a boa imagem, o
sentimento de pertença, da unidade nacional e da consolidação da nação
guineense.
Segundo Silá existem actualmente Centros de PEN em mais de
100 países, incluindo a Guiné-Bissau, constituída por uma rede mundial de
solidariedade activa na defesa dos direitos humanos, em particular no que toca
com a liberdade de expressão e de imprensa, promovendo apoios aos escritores,
jornalistas e editores perseguidos, presos, torturados ou exilados.
A PEN Internacional fundada em Londres, em 1921 era, inicialmente,,constituída por escritores, mas actualmente congrega no seu seio Jornalistas, editores, tradutores e bloguistas.ANG/LPG/ÂC//SG
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