sexta-feira, 10 de setembro de 2021


47º aniversário da RDN
/Director-geral afirma que a estação emissora se depara com dificuldades no acompahamento da evolução tecnológica

Bissau,10 Set 21(ANG) – O director-geral da Rádiodifusão Nacional(RDN), afirmou que a estação emissora estatal se confronta actualmente com dificuldades no acompanhamento da evolução tecnológica, que não a permite trazer para o debate público assuntos  importantes de desenvolvimento do país.

Mama Saliu Sané, em mensagem alusiva aos 47 anos da criação da RDN, disse que  os desafios são grandes mas que o empenho dos profissionais que ali labutam está a ter resultados encorajadores.

 “Eu como jornalista e Director Geral da RDN, manifesto a minha satisfação e o meu reconhecimento e elogio o desempenho de todos os trabalhadores dessa estação emissora que completa hoje  47 anos da sua criação”, referiu.

Saliu Sané recordou o passado histórico da Rádio Difusão Nacional, tendo afirmado que perante o confronto indesejado do jogo colonial, o povo guineense conseguiu congregar esforços para demonstrar de quão precisava da liberdade colectiva.

Disse que durante os 11 anos de persistência da luta armada, o povo guineense já lutava para se comunicar e melhor entender e passar as informações, acrescentando que as informações na altura eram a bússula para orientar o que depois se traduzia no alcance dos guineenses.

Segundo Mama Saliu Sané,  foi  no dia 10 de setembro de 1974 que se  deu iníicio a fusão  das emissões da Rádio Guiné Portuguesa com a Rádio Libertação, hoje  conhecido  por Rádio Difusão Nacional(RDN), que, a partir dessa data, assentou as raízes como a única voz sonante da comunicação na Guiné-Bissau.

“Desde esta data para cá, a RDN se desfila com jornalistas idóneos e de capacidades, mas o regime de partido único, em vigor na altura, tornou-se no factor limitador da liberdade de imprensa”, explicou.

Aquele responsável disse que, nesse período, com uma emissão regular e faseada, a RDN conseguiu transmitir programas de caracter político, cultural, educativo e de entretenimento, entre outros, num exercício  limitado dos seus jornalistas que eram controlados pelo Estado até a realização das eleições multipardárias de 1994.ANG/ÂC//SG

 

 

 

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