Ensino/Frente Social condena
retirada de 568 professores da escola em
regime de auto-gestão da base de dados
Bissau, 07 Nov 22
(ANG) – A Frente Social, que agrupa os Sindicatos de Educação e Saúde, condenou
a decisão do governo de retirar, da base de
dados, 568 professores das escolas em regime de auto-gestão e de médicos em
estudos da especialização por conta própria.
A condenação foi
tornada pública em conferência de imprensa pelo porta voz de Frente Social, Ioio João Correia, que diz esperar
que o governo reconsidere a sua decisão, tomada, segundo o Despacho do
Primeiro-ministro Nabiam, no quadro da contenção do défice orçamental.
João Corriea diz que
todas as medidas tomadas nos últimos tempos pelo o Executivo estão a
complicar o funcionamento do sector da edicação e saúde.
"Isso é muito
triste num país que é democratico e de direito. Pensamos que a educação e saúde
são sectores básicos e que devem ser
garantidos,mas estão sendo posto em causa, dia após dia, pelo que nós enquanto
trabalhadores, mais uma vez, precisamos da união para fazer uma luta única. " referiu
Ioio João Correia pediu
a população guineense no sentido de se juntar aos sindicatos, para numa só voz dizer, “basta”,
porque, segundo Ioio, são as que pagam as cosequências.
Aquele sindicalista
disse que caso o governo não reconsiderar a sua posição sobre a suspensão e retirada da base de dados os professores e
médicos em causa vão continuar a usar os meios legais para fazerem valer seus
direitos enquanto trabalhadores.
O Porta-voz da Frente
Social disse que a organização nunca
esteve de acordo com a adopção do regime de auto-gestão nas escolas porque faz ao Estado fugir da sua responsabilidade, que se traduz
na garantia de funcinamento do sistema de ensino e não o pagamento de pequeno subsídio aos
professores para não observarem greves.
Ioio Correia defedeu
que, independentimente de estarem de acordo ou não, deve haver um processo normal para que esse caso tenha uma transição ou uma solução que não vai por
em causa o direito dos professores.
O governo através do
despacho nº 054, suspendeu a admissão de novos ingressos no Ministério da
Educação Nacional e decidiu a retirada, na base de dados, de 568 professores de escolas
que funcionam em regime de auto-gestão (escolas privadas).
O Executivo, sob a
legação de necessitar de levar a cabo a
contenção do défice orçamental decdiu retirar do sistema de pagamento todos os médicos em
estudo de especialização, por conta própria, e funcionários em situação de licença prolongada.ANG/MI//SG
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