Senegal/ “Logística para as presidenciais está pronta”, diz PM
Bissau, 12 Mar 24 (ANG)- O novo primeiro-ministro senegalês, Sidiki Kaba, garantiu hoje aos jornalistas que a logística para as presidenciais de 24 de Março está pronta, apesar do curto espaço de tempo entre o anúncio da data e a votação.
O primeiro-ministro declarou ainda que cada
um dos 19 candidatos tem direito à proteção de pelo menos dois agentes da
polícia.
O Senegal atravessou mais de um mês de
crise após o anúncio, em 03 de Fevereiro, pelo chefe de Estado, Macky Sall, do
adiamento das eleições presidenciais inicialmente previstas para 25 de
Fevereiro.
Após um período, que contribuiu para
alarmar a opinião pública nacional e uma parte da comunidade internacional, a
data das eleições foi fixada na semana passada para o dia 24 de Março, antes do
termo do mandato de Macky Sall, em 02 de Abril.
O Presidente nomeou Sidiki Kaba para a
chefia do governo para permitir que o anterior primeiro-ministro e candidato
presidencial, Amadou Ba, possa fazer campanha.
A campanha eleitoral foi reduzida de três
para duas semanas.
Sidiki Kaba admitiu à imprensa que havia
"preocupações" entre os senegaleses.
"Gostaria de tranquilizar os
senegaleses que o material eleitoral já está a ser distribuído", disse.
A administração eleitoral "enviou todo
o material eleitoral para todo o país e para o estrangeiro", afirmou,
acrescentando que os boletins de voto "já estão prontos".
Kaba, ministro do Interior até à semana
passada, falava na cerimónia de passagem de testemunho ao seu sucessor à frente
do ministério, Mouhamadou Makhtar Cissé, responsável pelo bom desenrolar da
votação.
"O material já foi enviado, há ainda
alguns pormenores a resolver (...) mas não estamos preocupados com isso",
declarou o novo ministro do Interior.
Os dois responsáveis afirmaram que, por
ordem do Presidente, cada candidato tinha direito à proteção de pelo menos dois
membros da Brigada de Intervenção Polivalente (BIP), uma unidade policial.
Mouhamadou Makhtar Cissé avisou os
intervenientes no escrutínio que as autoridades seriam intransigentes" com
atos ou palavras violentas. ANG/Angop
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