segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Agricultura



ANAG defende valorização da produção de Sésamo

Bissau, 09 Jan 15 (ANG) - A Associação Nacional de Agricultores Guineenses (ANAG) defende a valorização da produção do Sésamo na Guiné-Bissau, informou hoje o seu presidente.

Em entrevista exclusiva à ANG, Jaime Boles Gomes pediu ao governo para dar mais atenção aos produtores deste produto e a sua mecanização, “porque o mundo está na  era da globalização e o país precisa de pequenas indústrias para fazer as possíveis transformações”.  

De acordo com o recém-eleito presidente da ANAG, a colheita de Sésamo produzido este ano ronda  2 mil toneladas e os agricultores precisam de vendê-lo à um preço razoável para que haja um crescimento económico nas famílias camponesas.

“Durante a visita feita constatamos que na zona leste houve um aumento considerável de produção, daí surgiu a ideia de contactar o Ministério da Economia e Finanças para fazermos um tratamento especial à este produto para evitar que o sector seja vandalizado,” advertiu Jaime Gomes.

Segundo Boles Gomes a ANAG e o Ministério da Economia e Finanças fizeram uma segunda visita em todas as regiões tendo constatado” in loco” o volume produzido por cada região estando um relatório sobre as constatações a ser elaborado para possível avaliação da situação,” disse.  

O presidente da ANAG disse estar empenhado na campanha de vulgarização da produção do Sésamo em todo o país.

“Já temos cerca de 20 toneladas de stock para o próximo ano. Esta iniciativa é para fazer crescer a economia familiar dos camponeses,” esclareceu Jaime Boles Gomes.

 O Presidente da ANAG defendeu a mecanização da agricultura para que haja crescimento económico do país, e consequente aumento das taxas pagas que darão mais rendimento à economia do Estado.

 Jaime Gomes explicou que no ano transacto, o Sésamo foi vendido à 2 mil francos cfa, mas advertiu que já se fala da sua queda no mercado internacional para, possivelmente, metade desse valor anterior.

Em relação ao caju, principal produto de exportação, o presidente da ANAG apela aos produtores para não se precipitarem na venda porque este ano o caju pode ter mais procura no mercado internacional. 

ANG/JD/JAM/SG    
 


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