quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015


Associativismo

 Investidura de novos corpos sociais da Juventude Islâmica

 Bissau, 05 Fev 15 (ANG)- Os novos corpos sociais da Comunidade Nacional da Juventude Islâmica da Guiné-Bissau (CNJI-GB) tomaram posse hoje, na presença do Director Geral da Coesão Social do Ministério da Mulher, Família e Coesão Social.

Membros da Juventude Islâmica no acto da posse
 Na cerimónia, o novo Presidente da CNJI afirmou que, falar da juventude guineense hoje em dia, apesar de alguns sinais positivos, é falar nomeadamente, do desemprego, da crise de valores, do aumento da criminalidade, do baixo nível de ensino, da emigração clandestina e do fenômeno da fuga de campo para a cidade.

 Caramba Baio assegura que estes e outros alegados males com que se deparam os jovens guineenses, não carece somente de intervenção do Estado mas de todos, ou seja, das autoridades públicas, de outros actores não estatais, quer nacionais, quer internacionais e, em particular, das próprias organizações juvenis.

 Sobre  a falada Comissão Nacional de Reconciliação inter-guineense, o Presidente da CNJI diz apoiar a iniciativa, mas alerta para a sua não politização e sugere a indigitação dos religiosos e membros da sociedade civil  para  cargos cimeiros   da mesma.

Em representação da Ministra da Mulher, Família e Coesão social no acto, o seu Director-geral alertou aos recém empossados, sobre as reponsabilidades que “impendem nos seus ombros” e acrescenta que a Comunidade Nacional da Juventude Islâmica será um importante interlocutor entre os seus associados e o governo.

Feliciano Mendes afirmou que, dada a crise económica que hoje em dia afecta quase todo o mundo, não é fácil obter apoios de estrangeiros. Por isso, aconselha a CNJI a cria meios de auto-sustentabilidade.

 Em nome das organizações superiores islâmicas da Guiné-Bissau falou Alanso Fati que desejou êxito aos novos responsáveis da CNJI e exortou um comportamento que obdeça  as leis do país e dos princípios e regras islâmicas.

Aspecto dos participantes no acto
Também este responsável religioso apelou a tolerância inter-religiosa e citou o exemplo da Guiné-Bissau, onde, segundo as suas palavras, os muçulmanos e  cristãos vivem pacificamente.

Ainda nesta  a cerimónia, a Representação do Fundo das Nações Unidas para a Infância  foi, entre outras, distinguida com um Diploma de Reconhecimento, “pelo seu trabalho em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau e, em particular, na proteção dos direitos dos menores.

Para além dos convidados e membros da CNJI-GB, igualmente tomou parte no acto, o Padre, Massiev Ndeque, reponsável dos Adolescentes e Jovens Católicos da Diocese de Bissau. ANG/ QC/SG

 

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