Praça dos Mártires de Pindjiguiti reabilitada
Bissau
04 Ago 15 (ANG) - A Câmara Municipal de Bissau procedeu Segunda-Feira a entrega ao Governo das obras
de requalificaçâo da Praça dos Mártires de Pindjiguiti, apesar de ainda
restarem algumas etapas para a finalização dos trabalhos, devido o periodo das
chuvas.
A
entrega da referida obra foi feita durante as celebraçoes do 56º aniversario do
massacre de Pindjiguiti numa cerimonia presidida pelo Presidente da Assembleia
Nacional Popular.
Na ocasião Cipriano Cassama exortou aos
governantes guineense a participarem activamente no combate à corrupção nas
instituições públicas.
O
Presidente da ANP disse que os dirigentes guineenses têm que ser humildes no
exercício das suas funções tendo como um único patrão o povo da Guiné-Bissau.
Por
sua vez, o convidado de honra do efeméride, o ex-Presidente de Cabo-Verde,
Pedro Pires destacou que a comemoração do 3 de Agosto representa uma data histórica para
os dois povos.
“A actitude destes marinheiros foi um acto de
resistência aos actos coloniais na Guiné-Bissau”, disse Pedro Pires.
Exortou
ao povo guineense a romperem com o medo e a ganharem a autoconfiança dando
atenção as próprias memorias do combate quotidiano para o desenvolvimento da
Guiné-Bissau.
Segundo
Pedro Pires os guineenses não devem cruzar braços a espera da ajuda externa
para resolver os seus problemas internos.
Entretanto,
disse estar confiante no desenvolvimento da Guiné-Bissau com a nova geração de
políticos que estão a governar o país.
“Esta
é uma grande oportunidade para o povo da Guiné-Bissau. É uma oportunidade ter
uma liderança jovem, formada, competente
e comprometida com o povo guineense”, disse.
Para
o Secretario Geral da União Nacional de
Trabalhadores da Guiné-Bissau(UNTG), já são horas de exercer uma boa governação
capaz de restituir a confiança necessária que estimule aos funcionarios a trabalharem com abnegação para o aumento da
produção e produtividade no país.
“O
fosso de desigualdade entre os titulares de cargos públicos e o trabalhador
gerador de rendimento ultrapassa os limites admissíveis para um país que
ambiciona crescer”, considerou Estevão Gomes Có.
Para
aquele sindicalista as aspirações dos mártires de Pindjiguiti, em 1959, ainda
não foram alcançados, não obstante o país ter conseguido a sua independência
total há 42 anos.
Disse
que as grandes reformas estruturais que a sociedade guineense reclama, devem
ser empreendidas com coragem e sem vacilações.
Afirmou
que é preciso incrementar o mercado interno fortalecendo as pequenas e médias
empresas.
ANG/ÂC/FGS/SG
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