Presidência da República nega que Mário Vaz tenha pedido mais
“Gendermeries” para sua proteção
Bissau, 24 Ago 15 (ANG) - A Presidência da República considerou de falsa a
notícia avançada pelo Jornal Senegalês “Le Témoin” segundo a qual o chefe de
Estado guineense pediu o seu homólogo senegalês, Macky Sall, o envio de um
destacamento do Grupo de Intervenção da Gendarmaries Nacional (GIGN) para sua protecção
pessoal.
A informação foi dada à imprensa este fim-de-semana pelo Conselheiro e Porta-voz
da Presidência da República, Fernando Mendonça.
“Essa notícia é o mar de especulação montada. O jornal cita como a fonte
da notícia o canal diplomático, é fácil dizê-lo porque nunca se vai saber qual
é o canal diplomático. Conhecemos a forma de fazer passar esse tipo de
notícias. Nós somos jornalistas de profissão”, disse Fernando Mendonça.
O porta-voz da Presidência lembrou ainda
que está na Guiné-Bissau o contingente militar da ECOMIB (da CEDEAO) para
apoiar a estabilização política, pelo que, segundo sustentou, não faz nenhum
sentido a notícia avançada pela imprensa senegalesa sobre o pedido de uma força
de Gendarmaries para proteger o Chefe de Estado guineense.
“Essa notícia é totalmente falsa e sem
fundamento. Para já a Guiné-Bissau tem as suas forças da defesa e segurança que
são reforçadas pela força da ECOMIB. Então qual é a razão de pedir uma outra
força?, questionou.
Mendonça disse que Senegal faz parte da referida
força da ECOMIB que está no país, e questionou do porquê de pedir mais a
presença de uma outra força militar senegalesa.
Aquele responsável admite ainda existir
“muitos guineenses que não gostam deste país, tanto aqueles que vivem na
Guiné-Bissau como no estrangeiro”.
O jornal senegalês “Le Témoin” publicou na
sexta-feira uma notícia que dava conta que o Presidente da República da
Guiné-Bissau solicitou ao seu homólogo senegalês, Macky Sall o envio de um
destacamento do Grupo de Intervenção da Gendarmaries Nacional (protecção
estreita e luta contra terrorismo e crime organizado), para sua protecção
pessoal. ANG/Jornal O Democrata
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