Guiné-Bissau
assinala “Semana Mundial de Aleitamento”,
Bissau 06 Ago 15 (ANG) – A
vila de Bambadinca, no Leste da Guiné-Bissau acolheu quarta-feira as celebrações
da “Semana Mundial de Aleitamento que decorreu sob o lema “Amamentação e
Trabalho Para dar Certo o Compromisso é de Todos “.
Personalidades presentes no acto |
Ao presidir o acto, o Secretário
de Estado da Gestão Hospitalar em representação da Ministra da Saúde, Domingos
Malú destacou a importância do leite materno para a saúde dos bebés.
“Hoje, os que não sabiam disso,
já têm conhecimento a cerca da
importância do leite da mãe. O leite materno não é igual e nem comparado com o
que compramos nas lojas, por isso é que estamos hoje aqui em Bambadinca a falar
da importância de amamentação”, afirmou o governnate.
Aconselhou aos participantes, sejam elas mães
ou não, a transmitires as orientações recebidas às comunidades à que pertencem.
Por seu turno, a Directora
do Serviço Nacional da Alimentação e Nutrição do Ministério de Saúde, Ivone
Menezes Moreira, explicou que é através da amamentação que a criança desenvolve,
e deve ser eficaz e eficiente.
“Aleitar só por aleitar, não
tem aquela capacidade de reduzir a taxa de mortalidade infantil. Ou seja uma
criança tem que ser amamentada de uma forma exclusiva e durante seis meses. Uma
mãe que cumpre com todos estes requisitos, o seu filho cresce sem problemas de
saúde” informa Ivone Menezes.
A Directora da Nutrição e
Alimentação do Ministério da Saúde, acrescentou ainda que é difícil encontrar
uma criança amamentada até aos seis meses, só com o leite da mãe.
Disse que todas as crianças
amamentadas durante os primeiros seis meses depois de nascer dificilmente se deparam
com problemas de doenças infecciosas, tais como, a diarreia, pneumonia, e disse
que desenvolve mentalmente com uma capacidade eficaz, sem grandes problemas de
saúde.
Ivone Menezes Moreira
considerou o actual estado de amamentação do país, de melhor em relação aos
tempos passados, mas segundo ela, ainda há muito por fazer.
“ Por exemplo no início do
ano 2004, em termos de amamentação exclusiva, estávamos em 16 por cento, em
2010 subimos para 38 por cento e em 2014 para 52,2 por cento.
Segundo ela, o país ainda não
atingiu as recomendações da Organização Mundial de Saúde neste domínio que é de
70 por cento de amamentação exclusiva , acrescentando contudo que se o p ais
continuar com esse ritmo de subida “vamos
lá chegar” .
Por fim, o Governador da
Região de Bafatá, Abdú Sambú agradeceu aos organizadores do evento e população local,
tendo reconhecido o esforço da das Organizações como os Médicos sem Fronteiras,
a PLAN INTERNACIONAL, na diminuição da mortalidade infantil.
Afirmou que graças a estas organizações,
as mulheres da região de Bafatá têm
melhores lugares para seus filhos nascerem, porque os Centros de Saúde são agora lugares
apropriados para as mulheres grávidas darem luz e não em suas casas, como dantes. ANG/MSC/SG
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