Crise política
Líder da UPG Fernando Vaz |
Fernando
Vaz, em declarações à ANG, disse que a Constituição da República prevê crises e
que a solução para as mesmas podem ser encontradas dentro dessa Lei Magna.
"Com
a declaração pública do chefe de Estado e do Primeiro-ministro demitido, segundo
as quais era impossível a coabitação
entre os dois, a única solução era de facto a demissão do Governo", referiu
o político.
Disse
que não se pode compreender que haja um Governo que anda de costas viradas com o Presidente da
República tendo em conta os poderes
constitucionais do chefe de Estado.
"No
fundo, isso seria marcar passos no mesmo sítio. Seria prolongar a crise e não
dar a cara por forma a encontrar soluções e viabilizar o país", sustentou.
O
Presidente da UPG disse que depois da demissão do Governo, e com base naquilo que está previsto na
Constituição da República, o partido mais votado, neste caso o PAIGC, deve
indicar outro nome para chefiar o executivo.
"A
partir desse pressuposto que a Constituição prevê, o PAIGC só tem que mandar
outro nome para que o Presidente da República viabilize, e voltarmos ao curso
normal das nossas vidas", explicou.
Fernando
Vaz disse não fazer sentido que quando se demita um governo, se abra uma guerra
em todo o pais, se tenta criar revolta tira-se as pessoas às ruas e se agrava a
crise.
"A
demissão do Primeiro-ministro está prevista na Constituição e não entendo essa
atitude de Domingos Simões Pereira", frisou.
Perguntado
sobre se o Presidente da República recusar o nome de Domingos Simões Pereira
que o PAIGC lhe propõe de novo, Fernando Vaz disse, “eles querem é a confusão e mais nada”.
"Aconselhamos
ao PAIGC que não existe somente uma pessoa no partido capaz de liderar o
Governo e para que envie um outro nome ao Presidente da República", disse
a concluir. ANG/ÂC/SG
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