Demissão do Governo/Reacções
"Esposas do Presidente
da República e do Primeiro-ministro devem convencer seus maridos à
dialogarem", diz Rede de Mulheres
A Presidente da Rempsecao |
Bissau,17 Ago 15(ANG) - A Presidente da Rede das Mulheres para a
Paz na Guiné-Bissau pede às esposas do Presidente e do Primeiro-ministro
demitido, para convencerem os seus maridos a adoptarem a via do diálogo para
ultrapassar a crise politica no país.
"Neste momento imagino como é que elas devem estar", disse à agência Lusa líder da Rede das Mulheres para a Paz na África Ocidental (Rempsecao), Elisa Pinto.
A mensagem é dirigida à esposa do chefe de Estado, Maria Rosa Vaz, e à mulher do primeiro-ministro demitido, Paula Pereira.
Segundo referiu, as esposas dos dois líderes podem ser capazes de levar os respectivos maridos para o caminho de um diálogo franco, aberto e positivo para a Guiné-Bissau.
Se nos próximos dias os políticos não alcançarem um entendimento, outras organizações da sociedade civil vão organizar açcões de rua para demonstrarem o desagrado face à crise política.
O Presidente do Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Luís Nancassa, receia que o ano lectivo nas escolas públicas possa estar comprometido se não houver uma solução "constitucional" para o problema criado com a demissão do Governo.
Antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Luís Nancassa dirigiu-se especialmente ao chefe de Estado que disse ser o único elemento capaz de "ajudar" o país a sair da crise.
Nos últimos dias têm decorrido reuniões em Bissau entre líderes de organizações da sociedade civil, juntando sindicatos, associações socioprofissionais, mulheres e jovens, com vista a afinar estratégias de resposta perante a crise.
"Até à próxima semana, no máximo, se não houver uma solução, vamos sair às ruas e começar a demonstrar-lhes o nosso descontentamento", indicou à Lusa um elemento afecto ao sindicato do pessoal da Saúde Pública. ANG/Lusa
"Neste momento imagino como é que elas devem estar", disse à agência Lusa líder da Rede das Mulheres para a Paz na África Ocidental (Rempsecao), Elisa Pinto.
A mensagem é dirigida à esposa do chefe de Estado, Maria Rosa Vaz, e à mulher do primeiro-ministro demitido, Paula Pereira.
Segundo referiu, as esposas dos dois líderes podem ser capazes de levar os respectivos maridos para o caminho de um diálogo franco, aberto e positivo para a Guiné-Bissau.
Se nos próximos dias os políticos não alcançarem um entendimento, outras organizações da sociedade civil vão organizar açcões de rua para demonstrarem o desagrado face à crise política.
O Presidente do Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Luís Nancassa, receia que o ano lectivo nas escolas públicas possa estar comprometido se não houver uma solução "constitucional" para o problema criado com a demissão do Governo.
Antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Luís Nancassa dirigiu-se especialmente ao chefe de Estado que disse ser o único elemento capaz de "ajudar" o país a sair da crise.
Nos últimos dias têm decorrido reuniões em Bissau entre líderes de organizações da sociedade civil, juntando sindicatos, associações socioprofissionais, mulheres e jovens, com vista a afinar estratégias de resposta perante a crise.
"Até à próxima semana, no máximo, se não houver uma solução, vamos sair às ruas e começar a demonstrar-lhes o nosso descontentamento", indicou à Lusa um elemento afecto ao sindicato do pessoal da Saúde Pública. ANG/Lusa
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