PAIGC não concorda com decisão do Presidente Mário Vaz
Bissau 13
Ago 15- (ANG) - O demitido Primeiro-ministro da Guiné-Bissau e Presidente do
PAIGC disse compreender a decisão do
Presidente da República de o demitir mas
que não concorda com os motivos
apresentados para o efeito.
Domingos
Simões Pereira reagia assim a sua demissão num encontro na sede do partido com militantes e simpatizantes do PAIGC.
Disse que os presentes devem ter o orgulho de
serem militantes do PAIGC e que as orientações
sobre o futuro do povo está nas mãos
daquele partido.
“Devemos ser
capaz de tranquilizar o nosso povo e os garantir que vamos ser capazes de
cuidar da sua tranquilidade, para que possamos ser capazes de construir o
amanhã como prometemos “disse.
O presidente
dos libertadores lamentou o facto de o Presidente da República destituir o
governo eleito do PAIGC, o mesmo partido que patrocinou a sua candidatura e campanha
e que acabaram com a sua eleição para as funções de chefe de estado.
Domingos
Simões Pereira disse que vai ser difícil pedir que as pessoas estejam de acordo
com a decisão do Presidente da República.
Afirmou que
um ano de governação foi muito difícil, e que foi um ano em que se descobriu
que havia muita diferença entre as partes.
“Estava
convencido de que apesar das nossas diferenças de ponto de vista, e enquanto
homens de estado íamos ser capazes de respeitar mutuamente as regras do jogo e
colocar a Guiné-Bissau em primeiro lugar. “Contudo, visivelmente na
interpretação do Presidente da República isso não foi possível,“ lamentou
Domingos Simões Pereira.
O chefe do
governo deposto garantiu que vai continuar os seus mecanismos para alertar ao
Presidente da República sobre a razão e a necessidade de preservar o essencial,
na base do diálogo e entendimento.
ANG/MSC/SG
Sem comentários:
Enviar um comentário