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PM/Reabres
Aliança Nacional pela
Paz e Democracia pretende mover acção judicial para destituir Presidente da República
Bissau 21 Ago 15 (ANG) – A recém-criada Aliança Nacional pela Paz e Democracia que junta diversas organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, promete intentar uma acção judicial visando a destituição do Presidente da República, José Mário Vaz.
As organizações agrupadas na Aliança Nacional pela Democracia
consideram inconstitucional a decisão de José Mário Vaz em nomear Baciro Djá
Primeiro-ministro, pelo que vão atacá-lo no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Questionado como pensam actuar na Justiça para pedir a destituição do chefe de Estado, Luís Vaz Martins, antigo Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse que o assunto será tratado por uma equipa de juristas do país.
Prometeu iniciar hoje um processo de desobediência civil no país
que passará pela paralisação dos
transportes e ainda por um apelo aos funcionários públicos para ficarem em
casa.
As organizações da sociedade civil responsabilizam ainda o Presidente guineense pelas "consequências imprevisíveis" da nomeação de um "Governo inconstitucional" e receiam ainda que este acto possa "levar a uma intervenção militar".
"O país caminha para uma situação muito perigosa que pode
conduzir a mais uma intervenção dos militares", afirmou Luís Vaz Martins.
Bissau 21 Ago 15 (ANG) – A recém-criada Aliança Nacional pela Paz e Democracia que junta diversas organizações da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, promete intentar uma acção judicial visando a destituição do Presidente da República, José Mário Vaz.
Luís Vaz Martins |
Numa reacçäo ao Decreto Presidencial que nomeia Baciro Dja
novo Primeiro-ministro, a organização liderada pela Liga Guineense dos Direitos
Humanos acusa o Presidente da República José Mário Vaz de "estar à
mais" na sociedade guineense.
Citado pela Lusa, Luís Vaz Martins, o Porta-voz da referida Aliança acusa o chefe de Estado guineense de uma série de factos que dizem ser contrários à Constituição do país, nomeadamente, um alegado desrespeito pelos símbolos nacionais e um "golpe de Estado institucional".
Citado pela Lusa, Luís Vaz Martins, o Porta-voz da referida Aliança acusa o chefe de Estado guineense de uma série de factos que dizem ser contrários à Constituição do país, nomeadamente, um alegado desrespeito pelos símbolos nacionais e um "golpe de Estado institucional".
Questionado como pensam actuar na Justiça para pedir a destituição do chefe de Estado, Luís Vaz Martins, antigo Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse que o assunto será tratado por uma equipa de juristas do país.
As organizações da sociedade civil responsabilizam ainda o Presidente guineense pelas "consequências imprevisíveis" da nomeação de um "Governo inconstitucional" e receiam ainda que este acto possa "levar a uma intervenção militar".
Acusam o José Mário Vaz de não ter ouvido os apelos de todos os
quadrantes da sociedade guineense e "até do secretário-geral das Nações
Unidas" no sentido de não demitir o Governo de Domingos Simões Pereira.
De acordo com o porta-voz da Aliança Nacional pela Paz e Democracia a Plataforma que congrega partidos políticos, sindicatos e associações patronais, apela à adesão das igrejas e líderes tradicionais.
De acordo com o porta-voz da Aliança Nacional pela Paz e Democracia a Plataforma que congrega partidos políticos, sindicatos e associações patronais, apela à adesão das igrejas e líderes tradicionais.
ANG/Lusa
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