Desobediência civil
Sociedade Civil apela ao
bloqueio das actividades públicas e privadas no país
Bissau
26 Ago 15 (ANG) – O Fórum das Organizações da Sociedade Civil decidiu avançar
hoje com práticas de desobediência civil apelando ao bloqueio das actividades
laborais e da circulação dos transportes públicos na capital Bissau.
Porta-Voz do Fórum |
Em
declarações à RDP-Àfrica, o porta-voz da organização disse que a medida visa
protestar à decisão do Presidente da República de demitir o Governo legitimo do
PAIGC e nomear o novo Primeiro-ministro sem o consentimento do partido
maioritário vencedor das últimas eleições legislativas.
Luís
Nancassa apelou à participação massiva dos funcionários públicos e privados na desobediência
civil.
“O
país deve parar devido a desobediência civil, porque devemos demonstrar
enquanto guineenses, o nosso desejo pela paz e estabilidade pondo fim ao ciclo de governos que não
terminam o mandato", exortou.
Aquele
líder sindical sublinhou que, o que pretendem é para que os órgãos eleitos
democraticamente, tanto, o Governo, como o Presidente da República terminem os seus mandatos.
Por
seu lado, o Secretário-Geral do Sindicato Democrático dos Motoristas e
Transportes Rodoviários da Guiné-Bissau fez saber que não participam nas
jornada de desobediência civil.
Armindo
Monteiro explicou que não vão tomar
parte porque uma eventual paralisação, seja ela de carácter temporário ou não é sempre tida como uma greve.
Conforme
o sindicalista, longe de qualquer tendência de carácter político-partidário decorrente
da situação vigente no país, o sindicato dos motoristas entende que os
problemas políticos devem ser resolvidos no fórum apropriado.
Entretanto,
o repórter da ANG constatou que não obstante o apelo da desobediência civil
decretado pelo Fórum das Organizações da Sociedade Civil, o movimento das
pessoas continua normal, pelo menos em
Bissau.
ANG/FGS/SG
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