Abertura das aulas/ Sindicatos
do sector exortam professores para trabalharem
Bissau, 05 out 20
(ANG) – O porta- voz dos quatro Sindicatos do sector da educação exortou hoje a todos os professores para irem dar
aulas.
Em declarações à Agência de Notícias da Guiné sobre o início das aulas hoje em todo o país, Domingos de Carvalho disse os quatro sindicatos, nomeadamente, o Sindicato das Escolas do Ensino Superior (SIESI), Sindicato Nacional dos Profes
sores (SINAPROF), Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) e Frente Nacional dos Professores (FRENAPROF) numa reunião no fim de semana chegaram a conclusão de que todos os professores devem estar nas salas de aulas para lecionar. Instado a falar das
medidas prevenção de covid-19, Domingos de Carvalho disse que, de acordo com o governo, todas as condições técnicas estão
criadas para que os professores e alunos
continuassem a prevenir contra a pandemia.
Carvalho prometeu visitar
algumas escolas para ver se de facto as regras de dsitanciamento fisico e de higiene estão a ser observadas.
Em relação a proposta
do governo sobre o funcionamento das aulas inclusive em fins de semana, o sindicalista disse que aceitaram
a proposta do governo.
“A covid-19 não é culpa de ninguém e daí que os
sindicatos entenderem que era de facto necessário
terminar o ano e concordamos com a iniciativa, mas que era apenas para conclusão do ano lectivo 2019/2020”,
explicou.
Para confirmar a sua opinião, o porta-voz afirmou
que o horário do ano lectivo 2020/2021 entregue aos professores não contempla as aulas para os sábados, mas apenas de segunda à sexta-feira.
Relativamente as
questões levantadas pelos sindicatos que poderiam por em causa ao início das
aulas que tinha sido marcado para o dia 14 de setembro, o porta voz dos
Sindicatos disse que estas questões ainda não foram resolvidas, sobretudo o
pagamento de algumas dívidas contraídas com os docentes.
Disse que outras
situações ainda pendentes têm a ver com a aplicação integral do Estatuto da Carreira
Docente bem como a devolução do dinheiro retirado no salário dos professores,
em novembro de 2019 pelo anterior governo, líderado pelo Aristides Gomes, na
sequência de uma greve convocada pelos Sindicatos.
Disse que o executivo
aproveitou o adiamento de início das alas para se sentar com os sindicatos e
explicar-lhes as diligências feitas junto do Ministério das Finanças para o
pagamento de algumas dívidas aos docentes.
“As dívidas em causa são de 2003 à esta parte.
E no ano lectivo 2019/ 2020 os professores trabalharam, sobretudo os de novos
ingressos e contratados mas não receberam”, informou.
Interrogado sobre eventual
interrupção do ano lectivo tendo em conta as situações enumeradas, disse
acreditar que com a abertura ao diálogo manifestada pelo actual ministro e o esforço que o governo tem vindo a fazer para
atender as exigências não vai ser tão fácil
haver uma paralição das aulas no meio do
ano lectivo.ANG/LPG/ÂC//SG
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