sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

 Comunicação social/
Sindicato de jornalistas e técnicos  e Ordem de  jornalistas condenam detenção de Suleimane Seudi da rádio Bombolom-FM

Bissau,29 Jan 21(ANG) - O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social e a Ordem dos Jornalistas guineenses condenaram quinta-feira a detenção, durante algumas horas, do jornalista Suleimane Seidi, da rádio privada Bombolom FM, quando cobria uma manifestação de estudantes em Bissau.

Foto Arquivo 

Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (Sinjotecs), e António Nhaga, bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau (OJGB), condenaram e lamentaram que a polícia tenha detido Sulei Seidi "quando este apenas exercia a sua atividade de informar a população".

O jornalista esteve detido na 2ª Esquadra de Bissau, durante cerca de duas horas, mas foi posto em liberdade após diligências por parte de líderes de duas associações de organizações juvenis.

Um grupo de jovens estudantes de diferentes escolas de Bissau tentou manifestar-se quinta-feira contra a decisão do Governo de suspender as aulas durante 30 dias, em Bissau mas a polícia não permitiu a ação. A suspensão de aulas é uma das medidas para travar o aumento de casos de infeção pelo SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19.

A manifestação foi convocada pela associação estudantil "Carta 21" e a Confederação Nacional e Associações de Alunos de Escolas Privadas e Públicas da Guiné-Bissau.

O presidente da Associação Juvenil para Proteção dos Direitos Humanos, Vladimir Gomes, disse à Lusa que 10 jovens continuam detidos na 2ª Esquadra de Bissau.

Sobre a detenção do jornalista, Sulei Seidi, a presidente do Sinjotecs, Correia Baldé, condenou a ação da polícia, que classificou como "mais uma ameaça ao livre exercício da liberdade de imprensa e de expressão" na Guiné-Bissau.

António Nhaga, bastonário da Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau, defendeu que a polícia guineense precisa de ser capacitada para "saber melhor lidar com manifestações" de rua. ANG/Lusa

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