Governação/Ministro das Finanças diz estar optimista quanto a promulgação do OGE 2021 pelo Presidente da República
Bissau, 27 Jan 21 (ANG)
- O ministro das Finanças, Aladje João Mamadu
Fadia disse hoje aos jornalistas que está optimista quanto a promulgação do Orçamento
Geral de Estado/2021, pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.
Numa conferência de imprensa realizada hoje, Aladje Fadia disse que os questionamentos levados a cabo sobre o presente orçamento têm mais a ver com os novos impostos implementados, nomeadamente da democracia, audiovisual, imposto de desenvolvimento urbano sustentável, imposto especial sobre telecomunicação e imposto de saneamento.
De acordo com o ministro das
Finanças, essas medidas são precisas para responder aos desafios atuais do país.
Segundo este responsável, o
país não pode continuar a depender de doações e empréstimos para responder as
necessidades da população e em especial na sustentação da democracia que inclui
realizações das eleições, cuja maior
parte de financiamentos vem dos
parceiros.
"Não há nada de exorbitante
nestes impostos tal como se veicula por aí. Os montantes são muito razoáveis
para qualquer contribuinte que recolhe alguma receita e de acordo com seu
ganho" disse o ministro das Finanças
Questionado sobre os dois técnicos
senegaleses nomeados nas Alfândegas da Guiné-Bissau, Aladje Fadia esclareceu
que estes quadros são contratados por um
período de seis meses para ajudar na capacitação dos agentes aduaneiros do pais
visando a melhoria e aperfeiçoamento do controle das receitas em beneficio do Estado.
De acordo com o titular da
pasta das Finanças,, essa medida só vai ajudar o país, através de trocas de
experiências e na performance de prestação de serviços das Alfândegas.
Na mesma ocasião, Aladje
Fadia lamentou o impacto da Pandemia de
Covid-19 na economia, e diz que a saúde
financeira do país não se encontra nos melhores momentos, tendo prometido adequar
medidas para estabilizá-la.
A central sindical, a União
Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) pediu ao Presidente da República para
vetar o OGE/2021, aprovado, há mais de duas semana, pelo parlamento, em
protesto aos aumentos dos impostos e dos
subsídios aos titulares de órgãos de soberania.ANG/CP//AC//SG
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