Política/Madem G-15 qualifica de “denúncia
caluniosa” o que diz ser acusações do PAIGC contra o seu líder Braima Camará
Bissau,29 Jan 21(ANG) – O
secretário nacional em exercício do Movimento para Alternância
Democrática(Madem G-15), qualificou de “denúncia caluniosa”, o que considera de
“acusações proferidas pelo Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), contra o coordenador do
partido, Braima Camará”.
“No dia 27 de Janeiro,
ouvimos o teor da conferência de imprensa levada a cabo pelos dirigentes do
PAIGC na qual proferiram denúncias caluniosas contra o coordenador do Madem G
15, Braima Camará”, disse hoje o
secretário nacional em exercício do Madem G-15 Tomás Gomes Barbosa, em conferência
de imprensa.
O Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo-Verde (PAIGC),
exigiu no passado dia 27 do corrente mês ao ministro das Finanças esclarecimentos
sobre a decisão de liquidar 3.184.842.278 FCA(três mil milhões,
cento e oitenta e quatro milhões , oitocentos e quarenta e dois mil e duzentos
e setenta e oito francos cfa) a favor do
Grupo-Malaika, propriedade do Coordenador de MADEM-G15, Braima Camará.
Em resposta, o secretário
nacional em exercício do Madem G-15, disse que, essa acusação é um acto de
retrocesso num processo que está em busca de ser consolidado em termos de paz e
progesso do país.
“Queremos dizer as pessoas
de que, já chega e basta de manipulação da opinião pública, tendo em conta que
o país já foi fatigado durante os 48 anos da sua independência e ao fim ao cabo
o povo continua mergulhado na imensa pobreza”, disse.
Tomás Barbosa disse que
todas as menções feitas contra o coordenador do Madem G-15 não correspondem a
verdade, acrescentando que é fundamental saber desassociar, o Braima Camará
enquanto líder do Madem com o Grupo Malaika.
“Penso que todos nós ouvimos
a reação do director do Grupo Malaika sobre esse processo e do próprio ministro
das Finanças”, disse.
O secretário nacional do Madem G-15 afirmou
que existe um provérbio que diz “quem não deve não teme”, frisando que, por
isso estão confiantes, tendo exortado
aos dirigentes do PAIGC para avançarem com o processo para a justiça tal como
têm afirmado.
“A justiça está para fazer o
seu trabalho. A Procuradoria Geral da República está para cumprir o seu papel
consagrado na Constituição da República”, salientou Tomás Barbosa.
Aquele responsável afirmou
que só na Guiné-Bissau é que o Estado
deve uma pessoa ou empresa e não pode haver encontro de contas, adiantando que
foi o que aconteceu com o Grupo Malaika,
e que logo começou-se a “perpetração de falsas declarações” de que houve
pagamentos em dinheiro avultados.
Segundo o ministro das
finanças, João Alage Mamadu Fadia, o pagamento ao Grupo Malaika se deve aos
serviços prestados ao Estado pelo Hotel Malaika, propriedade do Grupo Malaika,
cujo dono é o actual coordenador do Madem G-15. ANG/ÂC//SG
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