terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Cumprimentos do ano novo/"A estabilização política do país depende da acção dos titulares de órgãos da soberania”, diz o presidente da ANP

Bissau, 12 Jan 21 (ANG) – O Presidente de Assembleia Nacional Popular(ANP), considerou hoje que  a estabilização política e social da Guiné-Bissau depende, em grande medida, das acções que os titulares  dos órgãos de soberania empreenderem.

Cipriano Cassamá falava  na apresentação de cumprimentos do novo ano ao chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló, no palácio da República, em nome do poder legislativo.  

Disse que, não é por acaso que a Constituição da República considera o Presidente da República o símbolo da unidade nacional e garante do regular funcionamento das leis do país.

Reza a tradição que, no inicio de cada ano que seja apresentado ao Presidente da República e a primeira dama e toda a família, os cumprimentos do ano novo por parte dos órgãos da soberania, em sinal de reconhecimento como símbolo da unidade nacional e simultaneamente como momento da renovação do compromisso com a causa nacional.

“Em meu nome pessoal, dos deputados da nação, de todos funcionários de Assembleia Nacional Popular, e de todas as entidades tuteladas para nossa casa, desejo ao chefe de Estado, a primeira dama, bem como todos seus colaboradores os mais profícuos e sinceros votos de um ano novo repleto de realizações pessoais e constitucionais”, disse.

 Cassamá diz ser  da convicção dos deputados que o ano que agora começa  será portador de momentos de estabilidade, de entendimento entre órgãos de soberania e que sobretudo vai proporcionar aos guineenses a paz e o desenvolvimento almejados.

Acrescentou que o Presidente e os deputados  são convocados e interpelados para contribuírem com suas forças, capacidades para que as aspirações do “povo martirizado” sejam traduzidas em realizações concretas.

Defendeu que, após um período eleitoral “assaz conturbado” que cimentou muita discórdia, divisionismo, desconfiança e um ambiente político e social de elevada crispação entre os guineenses, e que depois do pronunciamento final do Supremo Tribunal de Justiça, o país conheceu um período de acalmia dos concidadãos, de poderem renovar a confiança de que, finalmente, este será o ano da Guiné-Bissau.

"Com efeito, muita responsabilidade impende sobre nossos ombros, senhor Presidente da República, e temos a obrigação de não mais falhar. É habito nas suas intervenções, vossa excelência apelidar sua geração como sendo a geração do concreto. Entendo essa referência como fazendo alusão à uma geração de pragmatismo, da concórdia,  unidade, do desejo ávido de desenvolver o país. Este sim, será e deverá ser o pacto que deveremos todos celebrar”, salientou Cassamá.ANG/MI/ÂC//SG            

               

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