quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Preservação florestal/Inspetora geral do Ambiente reconhece dificuldades na recolha dos troncos das matas

Bissau,21 Jan 21(ANG) – A Inspetora Geral do Ambiente reconheceu as dificuldades na recolha dos troncos de madeiras cortados clandestinamente em diferentes localidades da região de Bafatá, leste do país.

Em declarações à imprensa, no final da operação de recolha de madeiras no sector de Xitole, região de Bafatá, Isabel Sanha afirmou que ainda têm muito trabalho pela frente devido a quantidade de troncos espalhados em diferentes tabancas do país.

“Hoje estamos na tabanca  d
e Labadiam, situada há 68 quilómetros da cidade de Bafatá, onde existem 244 troncos  espalhados nas matas e que necessitam   de serem recolhidos para uma zona de melhor acesso e transportados para o Quartel de Bafatá”, disse.

Aquela responsável afirmou que, ainda existem troncos de madeiras em algumas tabancas daquela região e que ainda não foram contabilizados, acrescentando que, os referidos troncos terão que ser retirados igualmente para serem guardados num local seguro.

Isabel Sanha sublinhou que, durante a visita constataram os troncos que as populações já começarem a fazer fendas para a cozinha, porque foram abandonados há muito tempo nas matas.

Abordada sobre se em termos logísticos, será fácil concluir os trabalhos de evacuação de todos os troncos existentes nas matas, a Inspetora Geral do Ambiente reconheceu que realmente é uma tarefa muito difícil.

“Vocês da imprensa podem constatar essa realidade, as localidades são de difíceis acesso, com as vias que nem podem ser denominadas de estradas, existem lugares que para a passagem dos carros é necessário recolher espelhos retrovisores, realmente são estradas difíceis de circular e com distâncias longas as vezes deparamos com pontes precárias com riscos de estragos para as viaturas”, explicou.

Confrontada com o facto de serem os próprios populares quem procedem as cortes das árvores em conexão com alguns madeireiros, Isabel Sanha disse que irão desencadear mecanismos de sensibiliza-los para evitarem de envolver nas referidas práticas.

“Eles acham que estão abandonados e esquecidos pelo Estado e que se aparece alguém que lhes promete algo com dinheiro como contrapartida para cortes de madeiras, acabam por aceitar. Contudo colaboram nessa prática, com boa fé e não por maldade”, explicou.

Aquela responsável afirmou que o seu trabalho será igualmente de educar e sensibilizar
as populações de que as arvores são as suas riquezas de todos e não devem ser estradados desta forma, adiantou que igualmente vão acompanhar com realização de algo para elas, tendo em conta que, se têm mínimo para sobrevivência não entrarão nestes jogos que lhes lesa e toda a pátria.ANG/ÂC

 

 

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