Preservação florestal/Inspetora geral do Ambiente reconhece dificuldades na recolha dos troncos das matas
Bissau,21 Jan 21(ANG) – A Inspetora
Geral do Ambiente reconheceu as dificuldades na recolha dos troncos de madeiras
cortados clandestinamente em diferentes localidades da região de Bafatá, leste
do país.
Em declarações à imprensa,
no final da operação de recolha de madeiras no sector de Xitole, região de
Bafatá, Isabel Sanha afirmou que ainda têm muito trabalho pela frente devido a
quantidade de troncos espalhados em diferentes tabancas do país.
“Hoje estamos na
tabanca d
e Labadiam, situada há 68
quilómetros da cidade de Bafatá, onde existem 244 troncos espalhados nas matas e que necessitam de serem recolhidos para uma zona de melhor
acesso e transportados para o Quartel de Bafatá”, disse.
Aquela responsável afirmou
que, ainda existem troncos de madeiras em algumas tabancas daquela região e que
ainda não foram contabilizados, acrescentando que, os referidos troncos terão
que ser retirados igualmente para serem guardados num local seguro.
Isabel Sanha sublinhou que,
durante a visita constataram os troncos que as populações já começarem a fazer
fendas para a cozinha, porque foram abandonados há muito tempo nas matas.
Abordada sobre se em termos
logísticos, será fácil concluir os trabalhos de evacuação de todos os troncos
existentes nas matas, a Inspetora Geral do Ambiente reconheceu que realmente é
uma tarefa muito difícil.
“Vocês da imprensa podem
constatar essa realidade, as localidades são de difíceis acesso, com as vias
que nem podem ser denominadas de estradas, existem lugares que para a passagem
dos carros é necessário recolher espelhos retrovisores, realmente são estradas
difíceis de circular e com distâncias longas as vezes deparamos com pontes
precárias com riscos de estragos para as viaturas”, explicou.
Confrontada com o facto de
serem os próprios populares quem procedem as cortes das árvores em conexão com
alguns madeireiros, Isabel Sanha disse que irão desencadear mecanismos de
sensibiliza-los para evitarem de envolver nas referidas práticas.
“Eles acham que estão
abandonados e esquecidos pelo Estado e que se aparece alguém que lhes promete
algo com dinheiro como contrapartida para cortes de madeiras, acabam por
aceitar. Contudo colaboram nessa prática, com boa fé e não por maldade”,
explicou.
Aquela responsável afirmou
que o seu trabalho será igualmente de educar e sensibilizar
as populações de que
as arvores são as suas riquezas de todos e não devem ser estradados desta
forma, adiantou que igualmente vão acompanhar com realização de algo para elas,
tendo em conta que, se têm mínimo para sobrevivência não entrarão nestes jogos
que lhes lesa e toda a pátria.ANG/ÂC
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