Turismo/Secretaria de Estado isenta operadores do sector do pagamento de taxas no período da pandemia
Bissau,11 Jan 21(ANG) – O
Diretor-geral de Promoção e Investimento Turístico e Hotelaria afirmou que a
Secretaria de Estado do Turismo isentou os operadores do sector do pagamento de
sete meses de taxas, durante o período da pandemia da Coviv-19.
Aquele responsável afirmou
que criaram ainda uma Comissão Interministerial tendo em conta a
transversalidade do sector turístico, constituída pelos Ministérios das
Finanças, da Administração Territorial e outras entidades, de forma a estudar
os mecanismos para dar respostas à
situação dos operadores do sector.
“Estamos ainda a fazer
esforços no sentido de fazer com que os operadores do sector turístico
tornassem mais fortes visando caminhar com os seus próprios pés”, explicou.
Umaro Baldé disse que a
Guiné-Bissau, através da Secretaria de Estado do Turismo e Associação dos
Operadores Turísticos, participaram recentemente numa cimeira da Comunidade
Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), realizada em
Ouagadougou(Burkina Faso), onde cada país apresentou os diagnósticos e medidas
tomadas de forma a mitigar a crise pandémica.
Disse que a Guiné-Bissau foi
um dos exemplos no encontro, em termos de apresentação de acções coordenadas e conjuntas, no sentido de aliviar o
sofrimento dos operadores turísticos neste período da pandemia.
Por sua vez, o Presidente da
Associação dos Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau, Jorge Paulo
Cabral sublinhou que, não obstante a crise financeira com que os seus associados se lidaram, o desempenho
durante o ano findo foi positivo, em traços gerais.
Acrescentou que
em 2020 conseguiram realizar dois seminários para os seus associados, em parceria com a Secretaria de Estado do Turismo, e que participaram na cimeira do sector privado da CEDEAO realizada em Ouagadougou(Burkina Faso, e ainda procederam a assinatura de uma parceria com a empresa de telecomunicações MTN, visando fazer um levantamento de bancos de dados dos operadores turísticos, entre outras ações.
Perguntado sobre quais são
as maiores preocupações da Associação dos Operadores Turísticos neste momento,
Jorge Paulo Cabral disse que prende-se com o relançamento das suas actividades
pós Covid-19.
Adiantou que já elaboraram propostas nesse sentido e
que foi submetida ao Governo, de forma a dar uma mãozinha
aos operadores turísticos, em termos de
créditos com juros bonificados, para evitar o despedimento colectivo dos
trabalhadores, tendo em conta a descapitalização das empresas devido a pandemia
da Covid-19.ANG/ÂC//SG
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