PJ nega
ter havido pressões para libertação do principal suspeito
Bissau, 20 Nov. 13 (ANG) - A Policia Judiciária
da Guiné-Bissau, negou hoje as informações que dão conta que, o principal suspeito
no espancamento do Ministro de Estado dos Transportes e Comunicações, Orlando
Mendes Veigas, ocorrido no passado dia 05 do corrente mês, tenha sido libertado
divido à pressão do seu cunhado, Koumba Yalá e do CEMGFA, António Indjai.
A PJ reagia assim ao Blogue
Ditadura de Consenso, autor da notícia que implica o Chefe de Estado-maior
general das forças Armadas e o ex-presidente da República no caso.
“São falsas as informações veiculadas
pelo gestor do Blogue “Ditadura do Consenso”que apontam para a existência de
pressões de qualquer natureza, mormente dos senhores, Koumba Yalá e António
Injai, no âmbito do inquérito em curso”, lê-se na carta que a PJ enviou ao
Gestor do Blog Ditadura do Consenso.
A PJ sustenta que a
libertação do principal suspeito é uma decorrência normal da evolução do
processo das audições, consubstanciando na mera alteração da medida de coação
nos termos da lei processual em vigor.
Na nota a PJ reitera a sua
firme determinação em realizar um inquérito isento com vista a descoberta
material dos factos, graças ao qual foi possível efectuar vigorosamente as
devidas audições e outras diligências.
A Polícia Judiciária promete
garantir sem reservas o primado da defesa dos direitos humanos, liberdades e
garantias fundamentais dos cidadãos e o respeito escrupuloso pelo princípio da
presunção da inocência.
Assegurou que a instituição
vai continuar a encetar demais diligências a luz do inquérito em curso e
entregar oportunamente os autos ao Ministério Publico enquanto titular da acção
penal.
O Ditadura do Consenso
reportou segunda-feira que o principal suspeito do espancamento de Orlando Veigas,
na pessoa de Bussana Monteiro, seria libertado por força de pressões de Koumba
Yalá e o General Injai.
Citando “fontes fidedignas”,
o blog adianta que o interrogatório do suspeito resultou na identificação de
cerca de 8 outros suspeitos entre os quais, Alfredo Malú, director-adjunto dos
Serviços de Informação do Estado, indicado como “braço direito de Koumba Yalá,
Augusto Kabi, ex-director-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau
(delfim de Koumba Yalá) recentemente demitido por Orlando Veigas, e o actual
Director dos Serviços de Informação do Estado, Biong Na Tchongo.
“Os interrogatórios
realizados na passada sexta-feira, apurou o DC forneceram detalhes e provas
irrefutáveis do envolvimento destes indivíduos no espancamento do ministro
evacuado para Lisboa. Mais grave ainda é o facto de os agentes da PJ terem recebido
ameaças veladas dos suspeitos acima identificados na altura dos
interrogatórios”, diz o blog.
ANG/LPG/SG
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